COMENTÁRIO
Scarcela
Jorge
ELEIÇÕES
NO CONGRESSO
Nobres:
O tão noticiado Congresso, com
sua renovação recorde, tomou posse ontem com uma missão importantíssima:
aprovar as medidas que o país precisa para retomar o crescimento. Passou da
hora de deputados e senadores deixarem divergências de lado e se unirem em prol
de um Brasil melhor. Mas, o que se vê é um país em frangalhos, com recessão,
desemprego, aumento da pobreza, violência desenfreada. Os brasileiros estão
fartos desse quadro desolador. Debates são bem-vindos, mas é imperativo que
reformas como a da Previdência Social e a tributária finalmente saiam do campo
das promessas para se tornarem realidade. Também é fundamental que o
Legislativo dê a sua cota para garantir a segurança dos cidadãos de bem ao
aprovar o pacote de medidas que será apresentado pelo ministro da Justiça,
Sérgio Moro. O Congresso precisa atender às demandas do povo, que está
descrente da política. O Parlamento é o palco principal para que se discuta o
futuro do Brasil. Quando se fala da urgência em aprovar medidas importantes
para a retomada do crescimento econômico e para o aumento da segurança, entre
outras ações necessárias para alavancar o país e especial a retomada da
moralização. Sempre há espaço para melhorar as propostas. E isso é vital. O que
não pode é atrapalhar o andamento de projetos de interesse da maioria da
população por causa de divergências política. Infelizmente, é isso o que
estamos assistindo há anos. A renovação do Congresso é um alento e pode,
finalmente, indicar se, desta vez, os interesses do país prevalecerão. As
próximas semanas mostrarão se o otimismo que se instalou nos mercados
financeiros e entre os empresários desde a posse do presidente Jair Bolsonaro é
justificável. Há uma aposta crescente de que o compromisso com a melhoria de
vida da população é para valer, mesmo que, num primeiro momento, todos tenham
que dar a sua cota de sacrifício, como abrir mão de privilégios em detrimento
da maioria. As primeiras cenas após a posse dos parlamentares não foram as que
todos almejavam especialmente as registradas no Senado. A confusão criada em
torno da escolha do presidente da Casa foi deprimente e acendeu o sinal de
alerta, próprio de certas Câmaras Municipais do interior nordestino é padrão de
seus integrantes, discorrer desleixe agregado a esperteza, a ignorância, o
cangaço, a “valentia” (alias não passam de covardes e murchos quando são
apertados. Acreditamos que tenha sido um fato isolado, após a eleição do
Presidente do Senado Davi
Alcolumbre, incontinente iniciou o “enterro” das manjadas
figuras patéticas no cenário nacional entre eles Cid Gomes, um dos senadores da
representação do nosso Estado, um prematuro no cenário político nacional onde
nem “estreou” na Câmara alta do pais, o perigoso Renan Calheiros, Maranhão e
outros, em sua maioria do nordeste, a região mais atrasada em termos gerais no
país onde grupos oligargicos ainda imperam na República. Para reverter essa
situação estes sobreviventes expostos poderão se determinar, porquanto o Senado tem função de exercer seu importante papel moderador. Mais da
metade daqueles que exerceram mandatos nos últimos oito anos foram para casa,
por decisão dos eleitores dentro das razões pluralistas.
Antônio Scarcela Jorge.
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