sexta-feira, 14 de fevereiro de 2014

COMENTÁRIO - SCARCELA JORGE - 14 DE FEVEREIRO DE 2014

COMENTÁRIO
Scarcela Jorge.

EM PRIMEIRA ATENÇÃO.

Nobres:
Deve-se requer atenção em relação à Copa de junho e das eleições de outubro, o País tem pelo menos quatro meses para enfrentar os problemas que ameaçam a normalidade institucional e os compromissos assumidos com a comunidade internacional. Incluir-se, por urgência a questão da violência nas manifestações públicas, que está provocando medo e indignação internamente e prejudicando a imagem do país no Exterior. Entre as várias pressões sociais e corporativas com potencial para perturbar a ordem pública, Entre outras, uma merece atenção prioritária dos governantes e das lideranças políticas, trata-se do desconforto com os gastos públicos relacionados à Copa do Mundo. É uma causa inegavelmente justa. Da mesma maneira, os cidadãos têm o direito de cobrar informações precisas sobre os gastos com a organização da Copa, especialmente sobre o uso de dinheiro público. Somados, o atendimento de algumas demandas torna-se inadiável. Segundo o que foi publicado, a presidente Dilma Rousseff já convocou uma reunião com os 12 governadores de Estados que receberão jogos da Copa, para planejar um gigantesco esquema de segurança focado em eventuais protestos. O plano estratégico envolve convênios com os governos estaduais para uma atuação conjunta das forças locais com a Polícia Federal, as Forças Armadas e a Agência Brasileira de Inteligência. É oportuno, pois, apesar da rejeição cada vez maior da população aos chamados Black Blocs e a outros grupos extremistas, um evento da dimensão do campeonato mundial de futebol tende a atrair até mesmo terroristas internacionais. Mas os governos não podem achar que tudo se resolve com policiamento e vigilância armada. Antes, nestes meses que precedem os dois eventos, é essencial que as carências reais da população comecem a ser resolvidas, entre as quais sistemas de transporte mais civilizados, como forma especial das capitais e outros centros habitacionais pela mássica concentração urbana que necessitam basicamente desse serviço para se locomover. Outra questão indispensável será o combate diário e permanentemente à violência urbana e uma campanha de divulgação transparente dos gastos que estão sendo feitos na construção e reforma de estádios, e nos seus entornos. Só há um jeito de atenuar a insatisfação popular com maus serviços públicos: melhorá-los. E só há uma maneira de desfazer o desconforto dos brasileiros com a gastança: justificá-la com absoluta transparência. A agenda prioritária deveria começar por aí. Estas ações poderão ser de essencial evidência para que seja consolidado o evento e quiçá; a necessidade do povo brasileiro em todos os elementos de ação governamental.

Antônio Scarcela Jorge.

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