sexta-feira, 26 de fevereiro de 2021

COMENTÁRIO SCARCELA JORGE - SEXTA-FEIRA, 26 DE FEVEREIRO DE 2021

COMENTÁRIO­
Scarcela Jorge
FORMALIZAR
ENSINO
DO FUTURO
 
Nobres:
Ao longo dos dois últimos séculos, a humanidade vivencia resultados e impactos de sua própria evolução técnica, a sociedade vem praticando a transmissão de conhecimentos e saberes em seus rituais de convivência sejam na família, nas comunidades locais ou nos estabelecimentos escolares em consequência estes logram do reconhecimento e confiança dos indivíduos de uma comunidade por terem sistematizado formas mais eficientes que as práticas orais, as quais ocorrem nos espaços de convivência vocacionados ao aprendizado não formal ou informal. A cada novo período, ampliamos e aprofundamos o domínio de técnicas e isso aumenta a própria velocidade com a qual mudamos modos de produção e difusão de bens e conhecimentos. Os ciclos são, ao mesmo tempo, resultado da ação humana e motivo para a transformação na própria forma como “educamos” os indivíduos nas sociedades. Para que esses tenham a possibilidade de participar nos ecossistemas alterados pelas evoluções técnicas, a sua formação precisa, de alguma maneira, desenvolver habilidades necessárias a lidar com modelos e ferramentas contemporâneos de produção de conhecimento e riqueza. A atualização da maneira com a qual socializamos indivíduos ocorre, em parte, por meio de tudo que constitui os sistemas educacionais de uma nação: desde seus currículos de formação de professores, bases nacionais curriculares, até a forma idiossincrática por meio da quais professores efetivamente realiza a transposição didática junto a seus estudantes. Em certo sentido, as instituições de ensino deviam criar as condições contemporâneas para que os indivíduos mais jovens da sociedade se preparem para nela atuar, garantindo sua plena inclusão. A intensificação das mudanças deveria levar a uma adaptação, na mesma velocidade, da maneira como as instituições e redes de ensino criam espaços de aprendizagem atualizados à socialização de conhecimentos, habilidades e competências. Nas últimas décadas, é nítido o crescente descontentamento de pais, professores e estudantes da educação básica em relação às metodologias adotadas. Diversos fatores parecem limitar as possíveis inovações nas instituições de ensino, tais como: formação inicial dos profissionais, entre outras. Neste aspecto foi necessário a incorporação de uma cultura digital à rotina de instituições de ensino que representa continuidade e ruptura da conhecida experiência de aprendizagem presencial um conceito inesperado e adaptado aos costumes do aprendizado neste momento requer o desempenho das lideranças educacionais de estabelecer visões que ajudem a legitimar espaços híbridos de aprendizagem que sejam inspiradores de novas possibilidades de atividades, projetos e intervenções, que contribuam para fomentar a autonomia, a criticidade e o protagonismo e a formação de efetivas redes de aprendizagem; assim será o encontro do futuro para educação.
Antônio Scarcela Jorge.

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