COMENTÁRIO
Scarcela
Jorge
FANATISMO
CHISTOSO
Nobres:
O atual cenário político deste
país se resvala nas ações maquiavélicas do fanatismo e oportunismo do
lulopetismo, vai até a posse do Presidente Eleito Jair Bolsonaro e finalizando
a resistência quando do início da nova legislatura do Congresso Nacional que
ocorrerá em 31 de janeiro de 2019. Neste aspecto está em volto a derrocada de
Lula. Lula de fato tentou mudar bastante ao longo dos anos: mudou as alianças,
o discurso, até o guarda-roupa, todas as mudanças foram circunstanciais. Nada
disso significou uma metamorfose de personalidade, por algum tipo de mudança de
convicções. Lula não é exatamente um homem de convicções; o que ele possui, com
certeza, é um apurado senso de oportunidade e um megalômano desejo de poder. É
por conta precisamente dessas características que ele se encontrou tão bem na
esquerda. Do ponto de vista doutrinal, é característico da esquerda o modo
dialético de pensar: estão sempre se opondo a algo, contra “forças opressoras”
que precisam de tempo em tempo reinventar, porque o que os movimenta é a
cenoura pendurada na frente do burro, a justiça social nunca alcançada. Do
ponto de vista prático, o objetivo que estão sempre perseguindo e concretizando,
é o acúmulo de poder, sob a justificativa de que não há outro modo de executar
planos tão ambiciosos de mudança na sociedade, ou que estão reagindo à
tentativa dos maus de derrubá-los, e coisas desse gênero. Tudo é utopia, tudo é
enganação, alimentado pela esperteza, pelo roubo, um padrão de vitória eventual
que se transformou em derrota ditada pela sociedade ética. Por sua vez, os
intelectuais esquerdistas encontraram em Lula alguém que reunia tudo o que
precisavam: um operário nada mais icônico para a esquerda do que isso, com
aptidão para líder carismático, um bom articulador político, e disposto a fazer
“tudo pela causa”. Lula e intelectuais de esquerda eram a fome e a vontade de
comer. Essa é a trajetória de Lula, dividindo-a em três grandes blocos: o
sindicalista, o político da oposição, o rei da corrupção, que se transformou o
penta-réu na Lava Jato. Quem não está vendo, é cego pelo fanatismo indolente.
Antônio Scarcela Jorge.
Nenhum comentário:
Postar um comentário