sábado, 8 de dezembro de 2018

COMENTÁRIO SCARCELA JORGE - SÁBADO, 8 DE DEZEMBRO DE 2018


COMENTÁRIO
SCARCELA JORGE
A DECADÊNCIA DO IMPERIO LULISTA

Nobres:
Não é agora que o PT comandado por Lula, um condenado pela justiça, mesmo assim, ele zomba e não respeita as leis e insiste em enganar a uma vasta massa de manobra popular inábil, que lhe idolatra e acata, com fosse santo e vítima das elites brasileiras. Esta aberração sempre recebe o reforço dos espertos, pseudossábios e tidos intelectuais que foram contemplados com “nutridas somas” provenientes do erário em nome de uma cultura ridícula que programava a modernidade como fator disfarçável. Entre estes aspectos Lula transformou o PT que lhe custou a identidade. Para se evoluir passou a viver um conflito entre sua prática conservadora e seu programa de origem radical. Uma solução para este conflito foi assumir sua conversão em uma organização socialdemocrata, contudo, tentou fortalecer o afastamento dos militantes mais aguerridos para uma opção mais claramente socialista, o PSOL. Além disso, assumiu uma política econômica mais liberal, mas afinada com a praticada por Palocci no primeiro mandato. Por outro lado, resultou a junção umbilical de Lula que estabeleceu um processo siamês em que decidindo viver descaradamente sua contradição entre práticas políticas de compadrio com um discurso radical de duas faces. Uma das faces foi dada pelo anúncio do PAC. O projeto combinada uma retórica nacional-desenvolvimentista que disfarçava uma relação de dependência com os grupos econômicos compadres, relação essa explicitada pelas investigações da Lava Jato. Do ponto de vista do ambiente de negócios, a opção pelo capitalismo de compadrio àquela altura representou retrocessos em relação a um mercado livre e capitalizado, e o principal sinal deste retrocesso foi empregar, ou melhor, “descapitalizar” recursos do BNDS e outras instituições bancárias instituídas pelos governos fez ensejar menos empresas que deixaram de buscar eficiência e competitividade para atender aos interesses de milhares de investidores pulverizados e interessados nos lucros e dividendos e mais empresas submeteram seus projetos aos interesses do grupo político no poder. A outra face da escolha hipócrita do PT foi um pouco mais complexa. Na ausência de uma opção que sustentasse uma retórica radical na economia o máximo em que chegou era um nacional-desenvolvimentismo rasteiro e “percoento” optando por radicalizar a retórica no campo do comportamento. Neste seria possível entregar alguns ganhos pontuais concretos aos setores mais cosmopolitas sem comprometer as relações com os grandes grupos econômicos. A partir do segundo mandato do governo Lula pautas relacionadas a raça, gênero e questões LGBT passaram a ganhar destaque. Em síntese que aconteceu na prática corruptora do PT. O desastre econômico, social, moral e político estava se consolidando o povo enfim se manifestou indo as ruas para protestar. Outra aberração foram os partidos tradicionais ficarem distantes nas aspirações do povo ético, por exemplo o PSDB e alguns de seus aliados a sua legenda, decidiram manter distância dos movimentos sempre acostumados com a política palaciana, não se sentiam à vontade nas ruas. O PSDB apostava em um longo desgaste para ganhar as eleições em 2018, o Centrão e o PMDB apostavam na chantagem permanente para tirar o máximo do governo. O único político que se sentiu à vontade nas ruas foi Jair Bolsonaro com o apoio majoritário do eleitorado, sem acordo espúrio que ordenava a corrupção, ganhou as eleições pelo voto nas urnas. Esses partidos estão a deriva.
Antônio Scarcela Jorge.

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