COMENTÁRIO
SCARCELA
JORGE
A DECADÊNCIA DO IMPERIO LULISTA
Nobres:
Não é agora que o PT comandado
por Lula, um condenado pela justiça, mesmo assim, ele zomba e não respeita as
leis e insiste em enganar a uma vasta massa de manobra popular inábil, que lhe idolatra
e acata, com fosse santo e vítima das elites brasileiras. Esta aberração sempre
recebe o reforço dos espertos, pseudossábios e tidos intelectuais que foram contemplados
com “nutridas somas” provenientes do erário em nome de uma cultura ridícula que
programava a modernidade como fator disfarçável. Entre estes aspectos Lula
transformou o PT que lhe custou a identidade. Para se evoluir passou a viver um
conflito entre sua prática conservadora e seu programa de origem radical. Uma
solução para este conflito foi assumir sua conversão em uma organização socialdemocrata,
contudo, tentou fortalecer o afastamento dos militantes mais aguerridos para
uma opção mais claramente socialista, o PSOL. Além disso, assumiu uma política
econômica mais liberal, mas afinada com a praticada por Palocci no primeiro
mandato. Por outro lado, resultou a junção umbilical de Lula que estabeleceu um
processo siamês em que decidindo viver descaradamente sua contradição entre
práticas políticas de compadrio com um discurso radical de duas faces. Uma das
faces foi dada pelo anúncio do PAC. O projeto combinada uma retórica
nacional-desenvolvimentista que disfarçava uma relação de dependência com os
grupos econômicos compadres, relação essa explicitada pelas investigações da
Lava Jato. Do ponto de vista do ambiente de negócios, a opção pelo capitalismo
de compadrio àquela altura representou retrocessos em relação a um mercado
livre e capitalizado, e o principal sinal deste retrocesso foi empregar, ou
melhor, “descapitalizar” recursos do BNDS e outras instituições bancárias
instituídas pelos governos fez ensejar menos empresas que deixaram de buscar
eficiência e competitividade para atender aos interesses de milhares de
investidores pulverizados e interessados nos lucros e dividendos e mais
empresas submeteram seus projetos aos interesses do grupo político no poder. A
outra face da escolha hipócrita do PT foi um pouco mais complexa. Na ausência
de uma opção que sustentasse uma retórica radical na economia o máximo em que
chegou era um nacional-desenvolvimentismo rasteiro e “percoento” optando por
radicalizar a retórica no campo do comportamento. Neste seria possível entregar
alguns ganhos pontuais concretos aos setores mais cosmopolitas sem comprometer
as relações com os grandes grupos econômicos. A partir do segundo mandato do
governo Lula pautas relacionadas a raça, gênero e questões LGBT passaram a
ganhar destaque. Em síntese que aconteceu na prática corruptora do PT. O
desastre econômico, social, moral e político estava se consolidando o povo
enfim se manifestou indo as ruas para protestar. Outra aberração foram os partidos tradicionais ficarem distantes nas
aspirações do povo ético, por exemplo o PSDB e alguns de seus aliados a sua
legenda, decidiram manter distância dos movimentos sempre acostumados com a
política palaciana, não se sentiam à vontade nas ruas. O PSDB apostava em um
longo desgaste para ganhar as eleições em 2018, o Centrão e o PMDB apostavam na
chantagem permanente para tirar o máximo do governo. O único político que se
sentiu à vontade nas ruas foi Jair Bolsonaro com o apoio majoritário do
eleitorado, sem acordo espúrio que ordenava a corrupção, ganhou as eleições pelo
voto nas urnas. Esses partidos estão a deriva.
Antônio Scarcela
Jorge.
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