COMENTÁRIO
SCARCELA JORGE
MUDANÇAS
PARA MELHOR
Nobres:
O país está acabando com a
esperteza de certos indivíduos desde o “Colarinho Branco” os espertos, o
lulopetismo da enganação ainda a ferida podre do petismo, um câncer que
sobrevive a história que se implantou no Brasil e o pior, em nível dos
municípios que lentamente chegaram lá. A cicatriz da corrupção empanturrou uma
das células em evidência em consequência da prisão do governador do Rio de
Janeiro, Luiz Fernando Pezão (MDB), em pleno exercício do cargo, mostra que
realmente o país está mudando. E para melhor, quando o mandatário de um dos
mais importantes estados da Federação é levado para a prisão, sob a acusação de
corrupção, por agentes da Polícia Federal (PF). O país da impunidade está
ficando para trás a cada cotidiano que passa, com a continuidade e
intensificação das investigações da Operação Lava-Jato, que conta com total
apoio da sociedade brasileira. E de nada adiantam as tentativas de alguns
setores políticos, de vários matizes, de impor obstáculos ao trabalho da
força-tarefa da Lava-Jato, pois o novo governo já deu mostras inequívocas de
que as diligências seguirão normalmente. A questão inaceitável é que o Rio de
Janeiro, cartão-postal e porta de entrada do Brasil, foi, criminosamente,
jogado na lama pela sua elite política. Pezão é acusado de dar continuidade ao
esquema de corrupção montado pelo seu antecessor, Sérgio Cabral, também
investigado pela Lava-Jato. Atualmente, ele cumpre pena de mais de 180 anos de
prisão por comandar verdadeira gangue em seu estado, cujas estruturas
encontram-se completamente corrompidas pelo esquema milionário de corrupção e
distribuição de propinas. Vice de Cabral entre 2007 e 2014, o governador preso
ontem não se intimidou com o destino de seu padrinho político e assumiu o
comando da quadrilha que vem devastando, há anos, o seu estado. Antes mesmo de
assumir o comando da organização criminosa em substituição a Cabral, o então
vice-governador Pezão recebia uma “mesada” de R$ 150 mil, e uma “gratificação”
de fim de ano no valor de R$ 1 milhão. No total, de acordo com a PF, houve o
desvio de pelo menos R$ 40 milhões pelo esquema de corrupção, de 2007 até o
início das investigações, em julho passado. A situação caótica vivida pelo Rio
de Janeiro pode ser ilustrada pelo fato de que dois outros governadores
fluminenses, Anthony Garotinho e Rosinha Garotinho, também já foram presos, o
mesmo acontecendo com os três últimos presidentes da Assembleia Legislativa e
cinco dos seis conselheiros do Tribunal de Contas (TC). A deterioração do poder
político na unidade federativa com a segunda maior economia do país é absurda.
Para exemplificar, basta citar a intervenção federal para conter a violência
generalizada, diante da total incapacidade e falta de comprometimento das
autoridades estaduais no combate à delinquência que tomou conta da Cidade
Maravilhosa e da maior parte dos grandes municípios. É do conhecimento geral
que a corrupção vem corroendo as instituições do estado e que as quadrilhas são
comandadas por quem deveria combatê-las. A população do Rio de Janeiro não
merece tal destino e ações saneadoras, como a da força-tarefa da Operação
Lava-Jato, que culminou com a prisão do governador, é que poderão resgatar o
estado símbolo do Brasil. O país está mudando em todos os sentidos.
Antônio Scarcela Jorge.
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