COMENTÁRIO
SCARCELA
JORGE
UMA
NOVA ESPERANÇA
Nobres:
A expectativa é de que o governo
de Jair Bolsonaro que assumirá em janeiro de 2019 é de equilíbrio e força moral
em todos percebidos. Por outro aspecto concernente a irresponsabilidade do
bando lulista ceifou a política populista ocasionou a política econômica
equivocada, como, por exemplo, as que prevaleceram na administração de Dilma
Rousseff, foram propícias para estimular a desordem e a bagunça que imperou
quase duas décadas. Enquanto o Brasil padece desde sempre nas mãos de um segmento político
altamente corrupto que elegeu o populismo, a demagogia e o corporativismo como
sendo a política de Estado. Reflexo dessa realidade é o fato de que nossa ‘res pública’ não tão pública assim
promulgou em 128 anos seis constituições diferentes, submeteu-se a diversos
regimes autoritários e permanece em frangalhos, organizada desde 1985 sob a persona da “Nova República”. Isso
provoca literalmente a experiência recente o demonstra no mais completo
alijamento do povo do poder decisório. Os rotineiros episódios ocorridos nos
plenários de Brasília demonstram que o poder de legislar vem sendo exercido
usualmente na contramão da vontade popular. A ascensão do ativismo judicial
explícito e o desconserto incomensurável da STF e do CNJ contribuem, tanto ou
mais que a velha corrupção sistêmica e o ‘lobbyismo’ obsceno das coxias parlamentares, para a fragilização
e a derrocada do Estado representativo. Posto isso, é imprescindível buscar
soluções constitucionais em experiências democráticas bem sucedidas e tomá-las
como inspiração para repensar o desenho constitucional do Estado brasileiro. Mas
deste modo é difícil promover um novo texto constitucional que venha resgatar a
ética perante a sociedade, quando os políticos encastelados no poder abusam do
corporativismo interesseiros que domina desde as organizações escusas, ao
eleitor, no fiel da balança pendente a cada eleição. Por este meio insistimos
na forma coerente em nos instar.
Antônio Scarcela Jorge.
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