segunda-feira, 22 de fevereiro de 2016

COMENTÁRIO SCARCELA JORGE - SEGUNDA-FEIRA, 22 DE FEVEREIRO DE 2016

COMENTÁRIO
SCARCELA JORGE

ANSIEDADE DO (DÊS) GOVERNO, “É CRIAR VÁRIOS IMPOSTOS, QUE NÃO É A SOLUÇÃO.

Nobres:
Insistentemente o (dês) governo lulista acumulou um rombo recorde com as chamadas pedaladas fiscais, em que os impostos subiram, a economia se retraiu, houve queda na arrecadação, a palavra mais procurada nos “glossários” foi: “o que é CPMF?”. E não é à toa que os brasileiros estão preocupados com a volta dessa famosa sigla.  A Contribuição Provisória sobre Movimentações Financeiras, mesmo carregando a palavra provisória, imperou no Brasil de 1997 até 2007 e atualmente o governo está investindo pesadamente no seu retorno, pois está sendo “vendida” como parte das medidas que reverterá o quadro atual do País. Porém, toda vez que o governo precisa cobrir seus gastos exorbitantes, passa a conta adiante. E quem sempre paga? Os trabalhadores e as empresas! Já sofremos com o aumento da inflação, dos juros, da taxa de câmbio, das tarifas de energia, entre tantas coisas. Então, por que não mais um imposto? A resposta é simples: porque não agüentamos mais! Porque já pagamos demais e recebemos de menos. Porque o Brasil tem uma das cargas tributárias mais altas do mundo, mas não consegue fechar as contas no azul e nem oferecer retorno à população. Não temos educação de qualidade, a saúde está na UTI e convivemos com a falta de segurança diariamente. O que se pode constatar é que os recursos estão mal empregados. O aumento de impostos e a recriação da CPMF impõem um ciclo vicioso, que afetará diretamente as pessoas, o comércio, a indústria, o setor de serviços e os pequenos empreendedores. Isso acarretará no aumento do desemprego, e as famílias serão obrigadas a reduzir ainda mais o consumo. A população não está disposta a pagar mais esse preço, pois sabe que a reintrodução da CPMF não será a salvação do que fizeram todos esses anos com as finanças do Brasil. O problema é estrutural e, por isso, o governo tem que parar de onerar os brasileiros e implantar reformas definitivas que reduzam o ritmo de crescimento do déficit, simplificando o regime tributário e reduzindo os gastos públicos. Mas com este (dês) governo torna-se-à impossível, por razões que toda sociedade é de seu conhecimento.
Antônio Scarcela Jorge.

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