terça-feira, 23 de fevereiro de 2016

BRASIL - ROUBAR É LEGAL - TEM TUDO NESTE PAÍS - JUSTIÇA SE APROXIMA DO FORTE CORRUPTO


VEJA REPERCUSSÃO NO CONGRESSO DO PEDIDO DE PRISÃO DE JOÃO SANTANA.


Alvo da 23ª fase da Lava Jato, ele foi marqueteiro de campanhas do PT.
Também há pedido de prisão para Monica Moura, mulher de Santana.


Deputados e senadores comentaram nesta segunda-feira (22) o pedido de prisão do publicitário João Santana, que foi o marqueteiro de importantes campanhas eleitorais do PT, como as duas da presidente Dilma Rousseff e a que reelegeu o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva em 2006.

A 23ª fase da Operação Lava Jato, deflagrada nesta manhã, tem um mandado de prisão temporária (duração inicial de 5 dias, que são prorrogáveis) contra Santana e a esposa dele, a também publicitária Mônica Moura.

O casal não foi preso ainda porque está na República Dominicana. O advogado Fábio Toufic informou à Justiça que Santana e Monica já agendaram o retorno ao Brasil – que deve ocorrer nas próximas horas.

A Polícia Federal diz que offshore (empresas no exterior) ligadas à Odebrecht, empreiteira investigada na Lava Jato, fizeram transferências de US$ 3 milhões para Santana entre 2012 e 2013. O dinheiro foi depositado em conta na Suíça. A PF suspeita que publicitário fosse pago com propina vinda da Petrobras.

Santana também recebeu, de acordo com as investigações, US$ 4,5 milhões do engenheiro Zwi Skornicki, por meio de nove transferências entre setembro de 2013 e novembro de 2014.
Preso nesta segunda, Skornicki era o representante oficial no Brasil do estaleiro Keppel Fels e é apontado como operador do esquema.

Veja o que disseram políticos sobre o pedido de prisão de João Santana.

Deputado Afonso Florence (PT-BA), líder do PT:

"A Operação Lava Jato começa a correr o risco de cair em descrédito. A operação insiste na busca de pistas contra o presidente Lula, que recebe uma abordagem condenatória. Há um ambiente em que as delações premiadas e as instituições começam a ficar sob risco de perder credibilidade. Parece mais um diversionismo." 

- (esse petista  “fundamentalista por convicção do lulismo” só vê de olho torto!)

Deputado Pauderney Avelino (DEM-AM), líder do DEM:

"É uma prática antiga que o PT vem realizando porque, em 2005, o próprio Duda Mendonça, marqueteiro do Lula na época, confessou na CPI do Mensalão que tinha recebido dinheiro de caixa 2 fora do país. E nada aconteceu. Ele pagou os impostos e repatriou o dinheiro. Agora, nós temos a Lava Jato. O momento no Brasil é outro. A prática do PT continua a mesma, mas agora o João Santana vai ser preso."

Deputado Sílvio Costa (PTdoB-PE), vice-líder do governo:

“Eu acho que a Operação Lava Jato é fundamental para o país. Tenho certeza de que vai nascer um novo Brasil após a Lava Jato. E, sinceramente, eu quero que todos os culpados, independentemente de coloração política, sejam investigados e penalizados. Agora, eu acredito na presunção de inocência de João Santana. Eu não vou politizar uma ação altiva da
Polícia Federal

No nosso governo, queira a oposição ou não, as instituições têm independência. Não dá para negar que causa um desconforto. 

"Todas as prisões de pessoas próximas ao governo causam desconforto. Agora, entre causar desconforto e ter culpabilidade é uma questão muito diferente.”

Deputado Rubens Bueno (PPS-PR), líder do PPS:

“Se for olhar no mensalão o episódio do
Duda Mendonça, que recebeu milhões de reais dos candidatos do PT no exterior, repete-se a fórmula. A mesma fórmula do mensalão se repete no petrolão. Agora, é o João Santana. Então, é sempre o PT com a sua organização criminosa aparelhando o poder e daí tirando propina da corrupção para bancar as suas campanhas. É mais uma prova de que o dinheiro sujo bancou a campanha da presidente Dilma e do ex-presidente Lula.”

Senador Ronaldo Caiado (DEM-GO), líder do DEM.

"Isso deixa caracterizado o que todos já suspeitavam: o PT utilizava dinheiro desviado de uma obra financiada por um órgão público brasileiro para pagamento de campanha. Com isso, fica claro que não tem mais clima. O TSE deveria se apressar em julgar a cassação da chapa e propor antecipação de novas eleições. O Brasil não suporta mais viver nessa anarquia. As empresas ganham com obras, o PT com a campanha e o Brasil perde. Penso que essa denúncia deve ser acrescida às outras que já existem no Tribunal Superior Eleitoral, pois deve ser analisado pelo órgão para acelerar cassação da chapa. Além da parte criminal a qual João Santana será submetido. Se pediram a prisão, há provas contundentes. O governo não pode existir somente para abafar escândalos."

Rubens Pereira Júnior, deputado (PCdoB-MA), vice-líder do PCdoB na Câmara:

“Pessoalmente, eu prefiro deixar cada coisa no seu lugar. A Lava Jato está no campo da polícia e da Justiça e não no campo da política. Então, politizar todo e qualquer passo dessa investigação é ruim para a própria investigação. Ainda não vi o inquérito nem o que o João Santana tem para declarar. Então, sem ter o conhecimento dos fatos, a gente fica com dificuldade de opinar de forma concreta. Independentemente disso, tem que ser investigado, dada ampla defesa e a verdade tem que vir à tona. Agora, de forma antecipada, ligar isso com o processo do TSE é politizar e isso prejudica a investigação. Traz um desgaste naturalmente pelo fato de ter sido o marqueteiro das duas últimas campanhas, mas insisto: cada coisa no seu lugar, não se deve confundir o campo da Justiça com o da política."
Antonio Imbassahy, deputado (PSDB-BA), líder do PSDB na Câmara:


“O foco dessa fase da operação é o marqueteiro da campanha da presidente Dilma, o principal marqueteiro do PT e conselheiro da presidente, freqüentador assíduo do Palácio do Planalto e da Alvorada. Antes tinha sido o tesoureiro da campanha, o João Vaccari, essa combinação deixa a clareza de que a campanha da Dilma em 2014 foi irrigada por dinheiro de propina do petrolão. Acho que o TSE agora vai ter uma indicação muito mais robusta e que, certamente, pode levar à cassação da presidente. É uma coisa muito constrangedora para o país porque o PT produziu esse péssimo exemplo e que vai ter o preço pago nas ações que estão em curso.”

Manoel Júnior, deputado (PMDB-PB), vice-líder do PMDB na Câmara:

“Eu acho que, se tem essas provas de pagamento de caixa 2, é complicado. Eu acredito que o governo é que tem que se explicar sobre isso, a própria assessoria da Presidência da República que foi responsável pelo processo eleitoral, a parte institucional do partido, tem que se explicar. Eu acho que isso carece de explicações.”

José Agripino Maia, senador (DEM-RN):

"O mandado de prisão do marqueteiro João Santana constata a recorrência de um hábito do PT que vem desde o caso Duda Mendonça, que também declarou receber pagamento com recursos do exterior. A acusação agora é a mesma. Se as denúncias forem comprovadas, isso mostra que esse é um hábito antigo praticado nas campanhas presidenciais do PT".
Fonte: G1 – DF.

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