sexta-feira, 25 de janeiro de 2013

COMENTÁRIO



COMENTÁRIO
SCARCELA JORGE
UMA NOVA FORMA DOS PREFEITOS SE AFIXAREM.

‘Conflito de gestão’

Nobres:
Os gastos maus direcionados numa gestão torna-se o principal elemento de uma administração rica em desleixe e de vícios comuns, que se tornam imutáveis ao longo desse empenho. Entretanto existem formas das mais simples e racional onde os gestores procuram desconhecê-las em função de um compromisso firmado no período de campanha eleitoral, logo cobrado pelos seus aliados que simplesmente não foram indicados para as assessorias e sim, normalmente os procuram fazer de “refém” para se firmar densos costumes que preza quase todas as administrações dos municípios brasileiros. O assedio é eloquente: Para mudar esse péssimo conceito em aparceirar administração; requer muita habilidade, coragem para de fato comandar uma comunidade municipal. È lutar contra segmentos poderosos, mas nunca contra todo município, este é o poder de soberania que elege os conceitos de um gestor. Neste ato se conclui a realização de obras: o apêndice das administrações, em sua maioria não sai do inicio e se coloca como “realizações inacabadas”. Neste emaranhado de contrassenso temos o dever de cidadania para dar instrução aos prefeitos a terem a seu lado uma secretaria ou uma assessoria auditora do uso do dinheiro público? Já no nascedouro da despesa, o gasto seria feito corretamente, sem os riscos de uma avaliação feita depois da obra iniciada, ou pronta. A verdade é que ainda vivemos no País da punição e não no País da educação. Educar não é só alfabetizar e instruir tecnicamente. Educar é dar cidadania. É apontar caminhos corretos e não punir, colocar na cadeia pessoas porque se acredita que erraram de má intenção.
os prefeitos cometem erros, empregam uma porção de servidores fantasmas, enriquecem ilicitamente. Pode acontecer e está provado que acontece, mas em vez de uma reunião como a que está prevista com a Advocacia Geral da União (AGU) com o fim de tratar das dívidas antigas, deixadas pelos antecessores, como vai acontecer, devia ter-se estabelecida a criação de instrumentos concretos que obrigassem os prefeitos somente a gastar o dinheiro público dentro de determinados padrões. Então, está na hora da AGU, tribunais de contas e Ministério Público discutirem com a sociedade para onde iremos com os gastos públicos. Porque, mesmo entre essas instâncias da avaliação dos gastos públicos, há conflitos. Aliás, não é apenas nesse segmento. Quanto será que o sistema nacional de trânsito gasta com educação para o trânsito? Não seria porque esse gasto é ínfimo que, mesmo com multas estratosféricas, o número de mortos e acidentados do trânsito não para de crescer. É uma questão que atinge diretamente o âmbito municipal, molestando a população como perdas na família. Educar é a forma mais racional a partida para se elevar a saúde, segurança, (é atribuição dos estados, mas é dever de todos os entes governamentais) e infraestrutura, dentre outras. A educação é o setor que direciona setores. - Esta é a retórica da verdade, - “tenho dito”.
Antônio Scarcela Jorge

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