quinta-feira, 24 de janeiro de 2013

COMENTÁRIO - 24 DE JANEIRO DE 2013




COMENTÁRIO                                                                                            
MUDANÇA DE REGRAS ORDENADAS PELA SOCIEDADE.

Nobres: Seria sucinto e necessário aprofundar uma batalha contra a corrupção por representação exclusiva da sociedade forçado pelo clamor por maior cristalinidade, planejamentos, serviços públicos de qualidade para darem-se resultados. O assunto ganha maior repercussão e indignação quando se constata que os desvios ocorrem em maior quantidade em áreas estratégicas vinculadas a serviço da educação, saúde e segurança pública; numa disseminação de recursos que afeta substancialmente a vida das pessoas - a capacidade de o país crescer, gerar empregos e combater as desigualdades sociais. O quadro é desolador publicado pela mídia nacional confirmando que na última década, seis bilhões desapareceram por ano no percurso que leva os recursos federais aos municípios conforme dados estatísticos de órgãos atinentes evidentemente estimados pela União. Transforma em espécie em desviar recursos que seriam aplicados na saúde, educação. O governo federal cobra formalmente, sem impunidade de seus parceiros de erário em torno de R$ 1 bilhão as prefeituras de todo país. O desvio é resultado de uma vergonhosa cabala entre gestores que terminaram recentemente os seus mandatos, além de servidores uma representação perversa do avanço sobre os cofres da União, do esvaziamento ético e de abalos no mundo dos valores. Essas cobranças se têm como inutilidade. Estabelecendo o conjunto dos órgãos pertinentes gerado pela impotência de seus pleitos destinados aos gestores de então: se faz incluir o TCM também exige uma conta, de agentes públicos dos municípios, reiteramos: - jamais foi paga - originária do produto de aplicações indevidas dos recursos. Dentre estas questões estima que está revelado entre outros males tende manter a corrupção que está direccionalmente assentada em obras inacabadas, projetos malfeitos, serviços recebidos antecipadamente, aditivos resultantes de alterações de cronogramas, cobranças indevidas de impostos, num fragrante elenco de trapaças, ofensa a norma jurídica, aos padrões morais exigidos no trato da coisa pública e aos princípios de administração. O regime democrático é incompatível com essas aventuras, geralmente associadas a uma cultura deletéria impregnada pelo estigma a crença da impunidade e por condutas condenáveis de pessoas e setores sem compromisso com a probidade e a ética de bem administrar. Mesmo assim é consultar o Portal da Transparência do TCM e nos leva a razão em sermos conscientes em exigir planejamento, serviços públicos de qualidade e resultados objetivos. Torna-se inadiável vencer a cultura do aparelhamento, do favorecimento por parte dos políticos, do patrimonialismo, dos costumes anacrônicos afinados com fraudes, do abuso do poder, da relação predatória dos bens públicos para fins privados e do desrespeito aos interesses da coletividade. É necessário institucionalizar o controle social por meio dos quais os cidadãos avaliarão os serviços públicos no sentido de eliminar as dificuldades de acesso às informações e contas públicas e capacitar a sociedade para controlar as políticas de desenvolvimento visando torna-las mais eficientes e com maior qualidade. Para que isso venha acontecer é provável em função da conscientização de uma geração que tem maior consciência. Por esta razão, a corrupção e a mudanças desse perverso costume num meaníssimo incomum para os nossos dias; quem pensa ser hereditário e deve ser combatida pela força solidária de seus cidadãos unidos em torno da convicção de que o município deve ser habitado por gestores públicos comprometidos por com os ideais republicanos e, portanto, afastados da esperteza, do oportunismo, da incompetência, e da irresponsabilidade fiscal. A administração pública precisa exorcizar as praticas clientelista reforçar e estabelecer os mecanismos de controle; privilegiar competência, transparência, ética e consequentemente chegaremos ver cumprir metas. Os gestores daqui pra frente deverão se conscientizar que a parceria de seus servidores não visa tão somente transformá-los em manobra corporativista. É de bom alvitre perceber que “aperta-se o cerco” e reduz-se o espaço para os velhos paradigmas. O Estado:- no Século XXI -, deve atuar vinculado à utilização de novas tecnologias da informação. As ações inovadoras, aos resultados e a um novo olhar profissional e a um desenho capaz de superar as mazelas que corroem sua estrutura. Estamos convictos de que a caminhada é longa, os retrocessos estão presentes, mas não desistimos da certeza da implantação de uma administração pública eficiente, estratégica e capaz de enfrentar suas incertezas e contradições para lançar a serviço do desenvolvimento.
Antônio Scarcela Jorge



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