COMENTÁRIO
Scarcela Jorge
Nobres:
Neste mundo de incertezas onde os espertos se sobrepõe aos fatos e não se dão valor à vida, uma simples tempestades quanto as histórias das pandemias, governos descaracterizados da razão é um contexto de ações descabidas. Vamos passar para o cenário que permeiou o meu infanto juvenil na Rua Higino Gonçalves Rosa outrora “apelidada de Vila Wiliam” uma pequenina rua no inicio situava a residência do meu avô Pedro Jorge Camelo e no outro extremo a residência do Sr José Gonçalves Rosa. Rememorando esta fase de minha vida se deslumbrava as canafístulas que em certa fase do ano se despojou de quase todas as suas folhas. O manto verde-escuro que lhe acobertava sombra para o homem e para os cavalos, desapareceu na sua imensa maioria, deixando à mostra um grande ninho de passarinho, em meio a galhos retorcidos para todas as direções, linhas que, de longe, lhe realçam o estado em que se encontra um resto de folhas que teimam em não abandoná-la, retirando-lhe, por ora, a condição de cama da passarada que habita o ambiente. Ao lado de novas folhas, para lhe adornar, outra vez, e, mais uma vez, os galhos, que ficarão cobertos de galhos, e, estas, por um lapso de tempo, estarão abafadas pela beleza harmônica dos afinal, centro de todas as atenções antepassada, obviamente ocorreu nos anos 50 e 60 hoje em seu lugar se exibem um conjunto de prédios e no outro ainda permanece as características naturais anteriores. Não há mais flores para embelezar a nossa alma, lamentamos! Resta a escasseies de galhos cobrindo pelo manto da saudade. Esses galhos é o sinal de alerta para a vida, que também prima por ser tudo passageiro. Nada é eterno e tudo passa, como a chuva e o estio, o vento e o calor, o dia e a noite, a criança de ontem se tornando o homem do amanhã, e nessa caminhada, o tempo vai passando, o número dos dias se alternando no calendário do mês, seguindo o mesmo e invariável roteiro, tudo se repetindo e batendo asas, o alvorecer de céu azul se abrindo sem nenhuma nuvem nos meses de permanente seca e sem perspectiva de chuvas. Na minha miragem rememoro a figura do meu pai Joaquim Scarcela Portela e seu acerto, que conservei, de que não há mal que dure a vida inteira, nem bem que não se acabe. Estamos num palco de rosas e espinhos. Afinal, isso aqui não é nem nunca foi um paraíso. O que tenho a dizer.
Antônio Scarcela Jorge.
Scarcela Jorge
REMINISCÊN
CIAS
Nobres:
Neste mundo de incertezas onde os espertos se sobrepõe aos fatos e não se dão valor à vida, uma simples tempestades quanto as histórias das pandemias, governos descaracterizados da razão é um contexto de ações descabidas. Vamos passar para o cenário que permeiou o meu infanto juvenil na Rua Higino Gonçalves Rosa outrora “apelidada de Vila Wiliam” uma pequenina rua no inicio situava a residência do meu avô Pedro Jorge Camelo e no outro extremo a residência do Sr José Gonçalves Rosa. Rememorando esta fase de minha vida se deslumbrava as canafístulas que em certa fase do ano se despojou de quase todas as suas folhas. O manto verde-escuro que lhe acobertava sombra para o homem e para os cavalos, desapareceu na sua imensa maioria, deixando à mostra um grande ninho de passarinho, em meio a galhos retorcidos para todas as direções, linhas que, de longe, lhe realçam o estado em que se encontra um resto de folhas que teimam em não abandoná-la, retirando-lhe, por ora, a condição de cama da passarada que habita o ambiente. Ao lado de novas folhas, para lhe adornar, outra vez, e, mais uma vez, os galhos, que ficarão cobertos de galhos, e, estas, por um lapso de tempo, estarão abafadas pela beleza harmônica dos afinal, centro de todas as atenções antepassada, obviamente ocorreu nos anos 50 e 60 hoje em seu lugar se exibem um conjunto de prédios e no outro ainda permanece as características naturais anteriores. Não há mais flores para embelezar a nossa alma, lamentamos! Resta a escasseies de galhos cobrindo pelo manto da saudade. Esses galhos é o sinal de alerta para a vida, que também prima por ser tudo passageiro. Nada é eterno e tudo passa, como a chuva e o estio, o vento e o calor, o dia e a noite, a criança de ontem se tornando o homem do amanhã, e nessa caminhada, o tempo vai passando, o número dos dias se alternando no calendário do mês, seguindo o mesmo e invariável roteiro, tudo se repetindo e batendo asas, o alvorecer de céu azul se abrindo sem nenhuma nuvem nos meses de permanente seca e sem perspectiva de chuvas. Na minha miragem rememoro a figura do meu pai Joaquim Scarcela Portela e seu acerto, que conservei, de que não há mal que dure a vida inteira, nem bem que não se acabe. Estamos num palco de rosas e espinhos. Afinal, isso aqui não é nem nunca foi um paraíso. O que tenho a dizer.
Antônio Scarcela Jorge.
Nenhum comentário:
Postar um comentário