sábado, 6 de julho de 2019

COMENTÁRIO SCARCELA JORGE - SÁBADO 6 DE JULHO DE 2019 (POSTADO ÀS 7:30 H)

COMENTÁRIO­
Scarcela Jorge
OS MANOBRIS
TAS DAS
MASSAS POPULARES

Nobres:
O Brasil teve dois presidentes populistas: Getúlio Vargas, na República Velha, entre 1930/1945. Depois, em 1950/54. Lula governou entre 2003 e 2010. Getúlio começou como líder da Revolução de 30. Exerceu autoritariamente o poder. Aprofundou os contornos da ditadura no Estado Novo, em 1937. Flertou com o fascismo de direita. Até quando verificou que os aliados ganhariam a 2ª Guerra Mundial. Aí, selou acordo com O Presidente dos Estados Unidos, Franklin Delano Roosevelt. Eleito em 1950, avistou no horizonte a massa operária que vinha no rastro da industrialização. E fundou o Partido Trabalhista Brasileiro – PTB. Assumiu, então, discurso social de esquerda. Portanto, Getúlio atravessou o populismo de direita. E terminou sua carreira embarcando no populismo de esquerda. Por sua vez, Lula, no primeiro mandato, rezou na cartilha do equilíbrio político. Convidou para o ministério dois empresários: Roberto Rodrigues e Luís Furlan. E convidou para o Banco Central um parlamentar eleito pelo PSDB, recém-saído da direção do Banco de Boston: Henrique Meireles. A linha da política econômica de sua primeira gestão foi fidelidade ao plano Real do antecessor, Fernando Henrique Cardoso. A estratégia de aliar-se a segmentos corporativos do empresariado e de seguir a receita do Real deu certo. De outra parte, no segundo mandato, assumiu populismo de esquerda. E no tsunami do mensalão/petrolão deu mergulho no abismo do desastre moral. Que comprometeu a latitude do projeto. E apequenou a grandeza do sonho. O populismo raso perdeu a verticalidade ética. À direita, Fernando Collor perdeu-se no caminho da Casa da Dinda. Não é que os lulistas uma santidade acima de Deus tentam atribuir com feição de populista, caso que eles mesmos não enxergam que o populismo ocorreu com o governo anárquico do prisioneiro Lula, condenado por corrupção, roubalheira e outras questões que incidem a força desse mau caráter. “Ora um desses Tim Tones qualquer” “um João de Deus” que transmite a aura divina termos políticos. E tenta aperfeiçoar o carisma acompanhado dos espertos e os papagaios que minimiza seus interesses por migalhas. Se envolve na capacidade de comunicação com isso atrae pessoas por meio de discurso em que mais vale promessa que verbo. Essa é a chave da sedução populista: messianismo e carisma. Sua ferramenta é o ludíbrio verbal, fala fácil diretamente as massas. Mas o seu objetivo sempre foi à desconstrução institucional. Os populistas em apreço tinha como metodologia é identificar-se com o Partido; o Partido misturar-se com o Estado. E o Estado absorver a nação sempre acompanhada da dimensão de pobreza social cuja debilidade se queda ao carisma é uma história sempre vivenciada em escalada implícita. O intelectualismo lulista que se diz socialista modesto pobre e ao mesmo tempo provido de riquezas afanados pelo lulismo e repartido sem o olhar para os pobres que tanto verbera e enganam principalmente os proprietários das mídias oficiosas do esquerdismo perseguidor, porém derrotado em todos os aspectos.
Antônio Scarcela Jorge.

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