COMENTÁRIO
Scarcela
Jorge
OS MANOBRIS
TAS DAS
MASSAS POPULARES
TAS DAS
MASSAS POPULARES
Nobres:
O Brasil
teve dois presidentes populistas: Getúlio Vargas, na República Velha, entre 1930/1945.
Depois, em 1950/54. Lula governou entre 2003 e 2010. Getúlio começou como líder
da Revolução de 30. Exerceu autoritariamente o poder. Aprofundou os contornos
da ditadura no Estado Novo, em 1937. Flertou com o fascismo de direita. Até
quando verificou que os aliados ganhariam a 2ª Guerra Mundial. Aí, selou acordo
com O Presidente dos Estados Unidos, Franklin Delano Roosevelt. Eleito em 1950,
avistou no horizonte a massa operária que vinha no rastro da industrialização.
E fundou o Partido Trabalhista Brasileiro – PTB. Assumiu, então, discurso
social de esquerda. Portanto, Getúlio atravessou o populismo de direita. E
terminou sua carreira embarcando no populismo de esquerda. Por sua vez, Lula,
no primeiro mandato, rezou na cartilha do equilíbrio político. Convidou para o
ministério dois empresários: Roberto Rodrigues e Luís Furlan. E convidou para o
Banco Central um parlamentar eleito pelo PSDB, recém-saído da direção do Banco
de Boston: Henrique Meireles. A linha da política econômica de sua primeira
gestão foi fidelidade ao plano Real do antecessor, Fernando Henrique Cardoso. A
estratégia de aliar-se a segmentos corporativos do empresariado e de seguir a
receita do Real deu certo. De outra parte, no segundo mandato, assumiu
populismo de esquerda. E no tsunami do mensalão/petrolão deu mergulho no abismo
do desastre moral. Que comprometeu a latitude do projeto. E apequenou a
grandeza do sonho. O populismo raso perdeu a verticalidade ética. À direita,
Fernando Collor perdeu-se no caminho da Casa da Dinda. Não é que os lulistas
uma santidade acima de Deus tentam atribuir com feição de populista, caso que
eles mesmos não enxergam que o populismo ocorreu com o governo anárquico do
prisioneiro Lula, condenado por corrupção, roubalheira e outras questões que
incidem a força desse mau caráter. “Ora um desses Tim Tones qualquer” “um João
de Deus” que transmite a aura divina termos políticos. E tenta aperfeiçoar o
carisma acompanhado dos espertos e os papagaios que minimiza seus interesses
por migalhas. Se envolve na capacidade de comunicação com isso atrae pessoas
por meio de discurso em que mais vale promessa que verbo. Essa é a chave da
sedução populista: messianismo e carisma. Sua ferramenta é o ludíbrio verbal,
fala fácil diretamente as massas. Mas o seu objetivo sempre foi à desconstrução
institucional. Os populistas em apreço tinha como metodologia é identificar-se
com o Partido; o Partido misturar-se com o Estado. E o Estado absorver a nação
sempre acompanhada da dimensão de pobreza social cuja debilidade se queda ao
carisma é uma história sempre vivenciada em escalada implícita. O
intelectualismo lulista que se diz socialista modesto pobre e ao mesmo tempo
provido de riquezas afanados pelo lulismo e repartido sem o olhar para os
pobres que tanto verbera e enganam principalmente os proprietários das mídias
oficiosas do esquerdismo perseguidor, porém derrotado em todos os aspectos.
Antônio
Scarcela Jorge.
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