COMENTÁRIO
Scarcela Jorge
A PREFERÊNCIA BRASIL
Nobres:
Tudo se
sentiu normatizar a educação obviamente como referência de governo. Neste
sentido alguns ministros, secretários estaduais e municipais de Educação, tentaram
melhorar os resultados qualitativos e econômicos, com poucos resultados de
melhorias e avanços de fato. Dobraram o investimento com educação nas últimas
décadas, porém a qualidade não melhorou e, em muitos casos, regrediu. O país continua
ocupando os últimos lugares nas avaliações internacionais. Fala-se no
financiamento e nos métodos aplicados em outros países, mas com resultados
contraditórios como, por exemplo: a educação domiciliar, o ensino a distância e
por fim as escolas conveniadas. Nestes
aspectos a experiência mostra que não existe sistema perfeito para melhorar a
qualidade e o financiamento. No entanto, uma coisa é certa, tudo é a médio e
longo prazo, não é política para um governo. Aí reside o problema: - Com a
falta de sequência nas políticas públicas educacionais-. Teremos que colocar a
educação como política de Estado, cláusula pétrea do povo, acima de governos. Alguns
estados da federação foram arriscados vários procedimento como a inovação
pedagógica e metodológica para uma nova escola que dividia o ensino
fundamental, em três ciclos de três anos cada, e ao final dos nove anos deveria
ser avaliado pela comunidade escolar e autoridades para ver quais os benefícios
alcançados. Mas aquilo que nasceu como laboratório foi implantado de imediato
em toda a rede, levado até a nova LDB. Foi um fracasso, gerações perdidas por
pressa, por interesses estatísticos de não repetência etc. com o sucessivo
fracasso, poderemos implantar como gestão qualificada do sistema educacional,
de melhor formação dos professores (as), de racionalização de recursos, entre
outras projeções que o ideal seja analisado, já que a pressa para impor de bom
senso no trato com a educação, sem pensar na próxima eleição, mas sim no futuro
das gerações e do Brasil e que seja racionalmente a educação.
Antônio Scarcela Jorge.
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