COMENTÁRIO
Scarcela Jorge
ACELERAR AS REFORMAS
Nobres:
O ano
avança, e, com ele, as pautas de grande relevância para a nossa economia ganham
corpo, contanto, é preciso promover amplo diálogo, gerar entendimento, mas,
acima de tudo, se faz necessário avançar! Reforma tributária e reforma da
Previdência são temas urgentes que não podem ultrapassar este ano. No que tange
à previdenciária, as negociações já estão progredindo. Já foi aprovada em
plenário da Câmara dos Deputados, com ampla maioria, mas ela precisa ser logo visto
que nosso País está prestes a quebrar. Segundo as estatísticas no ano passado,
por exemplo, o rombo foi de R$ 120 bilhões, se deve a alguns fatores, que vem
dos privilégios aos roubos na própria previdência, a atual do governo populista
de Lula na época, tendo a retomada de pessoas e até parlamentares influentes
que dominavam as indicações de diretores e até
o envelhecimento da população onde os petistas só enxergaram após deixar
o poder em tese. Neste aspecto a proporção de brasileiros com mais de 65 anos
cresceu de 5,6%, no ano 2000, para 8,4% em 2015, segundo o IBGE. No mesmo
período, a porcentagem de brasileiros com até 14 anos caiu de 30% para 22,3%.
Como aqui no País o modelo de Previdência segue a premissa básica de que os
mais jovens trabalham para financiar a aposentadoria dos que já contribuiu,
essa transformação da pirâmide etária prejudica significativamente as contas
públicas que é uma grande verdade. As “aposentadorias dos trabalhares rurais,
onde agricultores (alguns não sabem o que é utilizar a enxada como instrumento
do trabalho) sempre protegidos pelos pelegos sindicalistas estão gozando deste
benefício. Quanto à reforma tributária,
é importante deixar claro que ela será, se bem formatada, uma das propulsoras
de nossa economia. A unificação de tributos, com a criação do chamado Imposto
sobre Bens e Serviços desburocratizaria muitos processos e acabaria com a
guerra fiscal, visto que reuniria, em uma só alíquota, impostos como IPI, COFINS,
PIS, ICMS e ISS. Entretanto, ao incluir ICMS e ISS, governadores e prefeitos
reclamaram, principalmente os governadores do nordeste com sua rebeldia e
conspiração, como eles são promoventes da anarquia em desacordo com os
princípios que o poder central estabelece, como é natural do petismo que em sua
maioria estão filiados e implantou na “marra” A República do Estados Unidos do
Brasil, mesmo que o modelo do EUA tenha contradição, ora é usar os seus
interesses e não do povo da região, são “contrários em tudo” que venha de
patrocínio do governo da União, visto que, sem a guerra fiscal, eles acreditam
que todos os futuros empreendimentos se concentrariam nas regiões Sul e Sudeste
no que não é verdade. Na raiz da questão em termos racionais e que carecemos
simplificar a apuração dos impostos e diminuir o tempo para cumprir as
obrigações acessórias.
Antônio Scarcela Jorge.
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