quinta-feira, 18 de julho de 2019

COMENTÁRIO SCARCELA JORGE - QUINTA-FEIRA 18 DE JULHO DE 2019

COMENTÁRIO
Scarcela Jorge
INSTRUÇÃO GENERALIZA
DA

Nobres:
Quando o protesto realizado pelos professores que se tornou corriqueiro ir às ruas e não as aulas, com o atalho de fazer em defesa da educação, contra cortes de verbas e tamanhas outras inomináveis violências contra nossos alunos mais do que exemplares e nossos professores absolutamente geniais, valia perguntar pela qualidade do ensino que se está ministrando e pelo nível dos estudantes que estão sendo graduados e, portanto, devolvidos à sociedade, para nela exercerem os mais variados e importantes misteres. Neste modo estamos diante de assombrosa decadência. O nível das escolas de hoje é muito inferior ao da escola de meu tempo. Discorremos do ensino todo fundamental, médio e universitário é muito inferior àquela em que estudei, e em que não havia tão imponentes figuras. Não há exercício escolar em que não me depare com cinco, seis provas com erros crassos de português, concordância, verbo haver no plural, “tratam-se” no plural seguido de um “de” como se o que se segue fosse sujeito, erros de grafia, “subjulgar”, por exemplo, em vez de “subjugar”, etc. Diante do nível de certas provas,  o professor deveria poder indicar alguns alunos para uma prova tríplice: leitura; ditado; e redação infantil (tipo “uma tarde na praia”) tendo de sair da universidade os que fossem reprovados.  Porque há alunos que simplesmente não têm a menor condição de frequentar um curso superior: não sabem redigir nada, até nem conseguem ler, distinguindo pontos e vírgulas. E o pior é que essa prova tríplice precisava ser aplicada também a alguns docentes que em muitos expressam desta forma. Abordar numa privilegiada classe que está acima da razão e de Deus é complexa. Mas o nível que encontramos esqueceram-se de aprimorar o alfabetismo para discutir ideologias políticas cujos docentes são majoritariamente esquerdistas que professam além da razão. O desvio de conduta pertinente a educação tem como norma discutir o lulopetismo como bem maior da humanidade, numa clara alusão contraditória de que o chefe supremo da corrupção é infalível acima de Deus, mas na realidade é um esperto porém de “poucas letras. Alunos das universidades protestam (não vamos nos reportar dos graus menores por força dessa razão, explícita por excelência) dizem querer respeito! E ainda mais, os docentes querem autonomia e mais verbas. Por outro lado é reivindicação pertinente a qualquer categoria, mas, que tal se darem a respeito começando a estudar! Indo exercer a obrigação elementar de fazer e escrever bem a língua nacional como a minha professora Zilmar Mendes Martins uma “pedagoga” nascida aqui no interior do Ceará, se fosse viva se estarreceria com o tamanho desleixo e desprezo as “letras” ou mesmo desconheceram pelo fato de desviar as condutas elementares do presente que se tornaram padrão, ensejando em direção pelo menos    corresponderem ao imenso custo com que a sociedade toda os mantém. É retrocesso comum.
Antônio Scarcela Jorge.

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