COMENTÁRIO
Scarcela Jorge
INSTRUÇÃO GENERALIZA
DA
DA
Nobres:
Quando o
protesto realizado pelos professores que se tornou corriqueiro ir às ruas e não
as aulas, com o atalho de fazer em defesa da educação, contra cortes de verbas
e tamanhas outras inomináveis violências contra nossos alunos mais do que
exemplares e nossos professores absolutamente geniais, valia perguntar pela
qualidade do ensino que se está ministrando e pelo nível dos estudantes que
estão sendo graduados e, portanto, devolvidos à sociedade, para nela exercerem
os mais variados e importantes misteres. Neste modo estamos diante de
assombrosa decadência. O nível das escolas de hoje é muito inferior ao da
escola de meu tempo. Discorremos do ensino todo fundamental, médio e
universitário é muito inferior àquela em que estudei, e em que não havia tão
imponentes figuras. Não há exercício escolar em que não me depare com cinco,
seis provas com erros crassos de português, concordância, verbo haver no
plural, “tratam-se” no plural seguido de um “de” como se o que se segue fosse
sujeito, erros de grafia, “subjulgar”, por exemplo, em vez de “subjugar”, etc.
Diante do nível de certas provas, o professor deveria poder indicar alguns
alunos para uma prova tríplice: leitura; ditado; e redação infantil (tipo “uma
tarde na praia”) tendo de sair da universidade os que fossem reprovados.
Porque há alunos que simplesmente não têm a menor condição de frequentar um
curso superior: não sabem redigir nada, até nem conseguem ler, distinguindo
pontos e vírgulas. E o pior é que essa prova tríplice precisava ser aplicada
também a alguns docentes que em muitos expressam desta forma. Abordar numa
privilegiada classe que está acima da razão e de Deus é complexa. Mas o nível
que encontramos esqueceram-se de aprimorar o alfabetismo para discutir
ideologias políticas cujos docentes são majoritariamente esquerdistas que
professam além da razão. O desvio de conduta pertinente a educação tem como
norma discutir o lulopetismo como bem maior da humanidade, numa clara alusão
contraditória de que o chefe supremo da corrupção é infalível acima de Deus,
mas na realidade é um esperto porém de “poucas letras. Alunos das universidades
protestam (não vamos nos reportar dos graus menores por força dessa razão,
explícita por excelência) dizem querer respeito! E ainda mais, os docentes
querem autonomia e mais verbas. Por outro lado é reivindicação pertinente a
qualquer categoria, mas, que tal se darem a respeito começando a estudar! Indo
exercer a obrigação elementar de fazer e escrever bem a língua nacional como a
minha professora Zilmar Mendes Martins uma “pedagoga” nascida aqui no interior
do Ceará, se fosse viva se estarreceria com o tamanho desleixo e desprezo as
“letras” ou mesmo desconheceram pelo fato de desviar as condutas elementares do
presente que se tornaram padrão, ensejando em direção pelo menos corresponderem
ao imenso custo com que a sociedade toda os mantém. É retrocesso comum.
Antônio
Scarcela Jorge.
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