COMENTÁRIO
Scarcela
Jorge
SOCIEDADE ÉTICA
Nobres:
Temos
plena consciência em que o atual e péssimo estado político em que vivemos
velhas raposas apodrecidas dando de bonzinhos se compadecem do nosso povo que
no íntimo “satirizam” a esperteza como força de mal e ausência de caráter que
acompanham pela própria sombra de seu corpo. Diante desta questão tenho firme
propósito de não abrir mão a esses facínoras em que o povo bem sabe em
“escolher” ao ser convocado a urna de votos dando resposta incisiva, coisa que
se repete ao longo das décadas, só os espertos fingem. Neste contexto,
abordamos comentários sobre tema do cotidiano, por demais variados como
elementos robustecedores e excelentemente real. Discorremos em termos nacionais
dos que não fazem os grandes privilegiados para manter os próprios privilégios.
Como podem não perceber a enormidade de suas pretensões arrogantes, o absurdo
das regalias que se dão? São cínicos e incorrigíveis. Bem entendidos, são
incorrigíveis por iniciativa própria. Porque precisam ser corrigidos. E vão ser
corrigidos. Mais cedo ou mais tarde. A força da sociedade vai corrigi-los. Não
deve continuar assim, com tamanho despudor, tamanho menosprezo pela ética mais
elementar, tamanho deboche relativamente a todo o povo brasileiro. Vamos além:
triste os sabidos representantes da velha política (que, sobretudo no
Congresso, não é fácil sepultar) – entende que o Legislativo pode legislar em
favor de si próprio sem quaisquer limitações, sem que suas decisões sejam
fundamentadas e coerentes, sem que tenha de respeitar nem a Constituição, nem a
ética, nem a razão. Uns destes tristes exemplos o do “surrado” Congresso
Nacional que instituiu aberrantes privilégios se o Parlamento pode conceder
“muitos auxílios” pode qualquer coisa em seu próprio benefício e o pobre do
eleitor frustrado, o pobre do cidadão comum, o pobre do brasileiro honesto que
paga impostos esses que fiquem assistindo ao espetáculo das elites e das
castas, privilegiadas e presunçosas. No mesmo sentido, muitos membros dessas
castas privilegiadíssimas os respeitáveis membros do Ministério Público,
começaram a inventar mais outros auxílios e “mal seria” instituir o auxilio
corrupção uma forma de formalizar a cretinice! São insaciáveis. São cínicos e
incorrigíveis. Ou o país ataca frontalmente essas indecências do Legislativo,
do Judiciário e do Ministério Público, ou ainda demorará muito a reforma ética
pela qual o brasileiro comum sonha e em quem votou fervorosamente. Não basta,
para o Executivo, fazer sua parte, cortar despesas, suprimir milhares de cargos
comissionados. Há que pensar no conjunto nacional. Está ele, assim, diante de
difícil, porém decisivo dilema: ou bem denuncia claramente essas indecências
dos outros Poderes e consegue o entusiasmo popular contra tantas indignidades e
o pior o segmento do povão gastado é da inconsciência abona tudo.
Antônio
Scarcela Jorge.
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