COMENTÁRIO
Scarcela Jorge
LANCE PERDIDO
Nobres:
A Rede Globo vem transformando o “Fantástico” que
outrora ensejou um programa jornalístico semanal de credibilidade para
sistematizar e parcializar seus noticiosos em desfavor do atual governo da
República. Anunciou o conteúdo dos supostos diálogos foi ilegalmente obtido por
um hacker e publicado levando esquerdistas e defensores do presidente Lula a
rasgar as vestes com aquela indignação nunca vista quando eles são colocados
diante da realidade dos mega-escândalos de corrupção armados pelo PT. Moro irá
à Comissão de Constituição e Justiça do Senado no dia dezenove próximos e
louve-se, aqui, o fato de o próprio ministro ter tomado essa iniciativa, e
também deve ir à CCJ da Câmara no dia vinte e seis. Além disso, outra comissão
da Câmara, a de Trabalho, Administração e Serviço Público, aprovou convite ao
ministro da Justiça, frustrando o petista Rogério Correia, autor da proposta,
que desejava uma convocação neste caso, o Ministro Sergio Moro seria obrigado a
comparecer, enquanto um convite é passível de recusa. Também há pedidos para
que o ministro seja convocado para ir ao plenário da Câmara e à Comissão de
Direitos Humanos e Minorias, ambos apresentados imagine o santo e puro por um
deputado do PCdoB. São safados mesmos. A sociedade conhece que os anarquistas
partidários do terror querem usar o imbróglio envolvendo Moro e Dallagnol como
um “complicador”, seja para atrasar a tramitação da reforma, seja para
barganhar apoio, é misturar assuntos sem relação alguma. Se for verdade que
entre as funções do Legislativo está a fiscalização dos atos do poder público,
também é verdade que há parlamentares seja a oposição de esquerda, sejam os
encrencados da Lava Jato interessados em usar o imbróglio para paralisar o
Congresso Nacional às vésperas de uma discussão fundamental para o futuro do
país: a votação da reforma da Previdência na Comissão Especial e, depois, no
plenário da Câmara. Gastar tempo precioso do Legislativo com discursos
inflamados contra a Lava Jato, como já ocorreu na noite de quarta-feira,
durante a análise de vetos presidenciais e a votação do crédito suplementar
para o governo federal, e com uma série de convocações ou convites redundantes
é expediente bastante duvidoso. Isso porque está evidente que um assunto não
tem absolutamente nada a ver com o outro. Usar o imbróglio envolvendo Moro e
Dallagnol como um “complicador”, seja para atrasar a tramitação da reforma,
seja para barganhar apoio, é misturar assuntos sem relação e uma demonstração
de irresponsabilidade, quando não de pura má-fé ainda mais quando a não
divulgação da íntegra das supostas conversas, bem como da prova de sua autoria,
ainda torna prematura qualquer conclusão a esse respeito. Não faz sentido que
qualquer escândalo, autêntico ou fabricado, tenha a capacidade de paralisar os
quinhentos e noventa e quatro parlamentares, incapazes de realizar suas tarefas
enquanto aguardam o desfecho de um assunto. Seria ridículo imaginar que todo o
Poder Legislativo só pudesse se concentrar em um tema por vez ainda por cima,
elegendo como centro das atenções justamente o que tem menos relevância, em vez
das reais urgências que a sociedade compartilha.
* * *
DOIS PESOS E DUAS
MEDIDAS
A Justiça é célere aos seus interesses e emperra
por vez, isto é regra comum. Acompanha pelo “bote” das organizações criminosas,
o presidente Bolsonaro teve que se retratar de uma ação interposta pela nefasta
deputada Maria do Rosário em discussão na Câmara, onde o então deputado Jair
Bolsonaro usou da prerrogativa que discorre o normativo constitucional concernentes
de igual às normas regimentais, repito uma “letra apagada” para quem expressa o
corporativismo. Reforça, porém, onde eles querem em casos de interesses os
parlamentares são isentos na expressão da palavra. Como o presidente Bolsonaro,
teve que se retratar, livrou-se da isca e mais uma vez frustrou a cambada neste
sentido para protocolar o seu pedido de impeachment. O outro peso, “e que peso”,
em que a Justiça determina como sempre é atribuída a razão bem a modo imperioso
a que expressa. O Lula, um marginal comum, preso por corrupção na sua “mansão
presidiária” Ridicularizou o ministro Sergio Moro, como é canalha no seu
verbete baixo, o chamou de mentiroso e colocou adjetivos depravados próprio de
sua boca. Aí se coloca nenhuma dúvida “sobre a descida da balança da justiça. “Está
preso” é a privação da liberdade. Este sim, não é um preso comum e não há
exceção: O PT nas últimas eleições colocou de modo informal duas candidaturas à
presidência da República Hadadd e Lula, sob a “cegueira da Justiça Eleitoral”,
colocou no “gelo” um dos candidatos a presidência da República (Ciro Gomes)
mesmo apoiando Lula como reiteradas vezes dispensou o seu apoio, pois revestia
grande perigo ao “grupo” devido a sua independência de expressão em casos impar.
O Lula “Aceitou Hadadd, por razões óbvias, este se transformou em réu em
diversos processos, também não está nem aí para mais “uma letra morta” que os
indícios pouco não lhe implicam e como ventríloquo sai atirando em tudo que é atribuído pelo esquema.
Por outro lado, seria até aceitável a “liberdade”! - Da prisão de Lula,
colocando-o seria menos uma despesa para os cofres da nação num momento de
instabilidade que passa a economia política do Brasil.
Antônio Scarcela Jorge.
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