COMENTÁRIO
Scarcela Jorge
ESPECTRO
IRREAL E TRAPACEIRO
Nobres:
Alguns adeptos do socialismo uma
ideologia que alguns implantaram no Brasil, cujo ideólogo é útil aos seus
interesses. Na amplitude da questão instamos os grandes líderes que se
cognominaram de uma complexa “seita” que insiste em dominar o mundo, Max,
Lenine entre outros implantaram este social a partir da utopia aberrante e
desenvolveu-se a ideia do socialismo a conta-gotas. Quanto mais à produção se
concentrar nas mãos do governo, mais próximo se estará do socialismo. Essa
extensão, obviamente, é ingênua, pois é possível ter um governo grande, mas a
serviço de poucos, como, aliás, ocorria na época do absolutismo em alguns
países europeus e ocorre no Brasil atualmente. Marx, Engels e Lenin não eram
idiotas e sabiam disso. Por isso, nunca defenderam o socialismo a conta-gotas.
Entretanto, como suporte a este último, desenvolveu-se a hipótese de que os
governos seriam instrumentos eficazes de promoção da justiça social, pois não
visam lucro e por tal podem praticar preços mais justos pelos bens e serviços
que produzem inclusive pagando melhores salários aos trabalhadores. Segundo
essa visão, a distribuição de renda melhora quando a produção é mais concentrada
nas mãos dos governos. Análises estatísticas com dados para países mostram que
de fato o aumento da participação do governo no PIB tende a estar negativamente
correlacionado com o coeficiente indicador de concentração de renda. Mas essa
correlação é difusa e fraca, além de não implicar necessariamente em qualquer
causalidade. Tal dispersão decorre dos muitos possíveis determinantes da alta
participação dos governos na economia e suas diferentes consequências para a
distribuição de renda. Se o fundamento para tal for o crescimento da burocracia
regulatória e os salários pagos a servidores públicos, além de poder propiciar
mais oportunidades para a corrupção, certamente o impacto tende a ser
concentrador de renda, como ocorre no Brasil atualmente. Mas se a razão do
tamanho do governo for o alto e eficiente gasto em educação, saúde e políticas
sociais compensatórias, o impacto deve gerar melhor distribuição de renda.
Esses possíveis efeitos contraditórios do crescimento dos gastos públicos são
responsáveis pela fragilidade e alta dispersão da correlação acima
citada. Além disso, vale salientar que o impacto da participação do
governo no crescimento econômico é claramente negativo estatisticamente basta
utilizar dos dados longitudinais para esses países. Isso se deve ao fato de que
os governos tendem a ser mais ineficientes. Por isso, concentração de recursos
em suas mãos gera menos crescimento econômico. Ou seja, a simples defesa do
crescimento do tamanho do governo não necessariamente é uma política de
esquerda. Para ser de esquerda as políticas devem aumentar a igualdade de
renda, mas também elevar o ritmo de desenvolvimento das forças produtivas e
promover a democracia. Essa última, por sua vez, muitas vezes é violentada com
aumentos de governos porque eles se tornam mais poderosos e autoritários, algo
muito comum de acontecer. Ou seja, a fórmula do socialismo a conta-gotas é
extremamente perigosa. Por isso, o eleitor não deve cair no fetiche de associar
propostas de governo que defendam políticas estatizantes com postura de
esquerda. Às vezes tais propostas encobrem uma ideologia de direita, mesmo que
algumas vezes travestida de esquerda. Vide o caso de Dilma, orquestrado pelo
condenado pela justiça o Lula, repetindo seus governos de “excelência corrupta
e gatuna” de ambos, sequenciando no seu (dês) governo, ela, concentrou renda e
arrebentou o crescimento, apresentando-se como de esquerda. Em nossa concepção
foi uma contradição e programou o roubo no país, priorizando os países de
esquerda na América Latina, onde os caos são iminentes, transformando um
satélite de corrupção para ex-terrorista, como ela. Por isso recebeu resposta
do eleitorado.
Antônio Scarcela Jorge.
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