COMENTÁRIO
Scarcela Jorge
EDUCAÇÃO À DISTÂNCIA
Nobres:
De princípio quando elevamos o tema “Educação à Distância” mesmo antes
implantada os cursos preparatórios, os titulados objetivamente como cursos por
correspondência onde o único meio era os Correios, onde a avaliação era interativa
tipo resultado de provas arrastava há meses. Diante desta questão seria um dos
fatores para que o MEC não o reconhecesse como cursos formais. Particularmente nos
deslumbrou pelo alto-grau de entendimento entre professor e aluno, numa
interação mais objetiva penetrada no decurso das aulas. Ainda o acesso a esta
modalidade de ensino foi desprezada e se criou um senso pré-conceitual latente
da nossa cultura. Mas, com a chegada da internet as aulas foram proferidas em
áudio e vídeo e se caminhou aceleradamente. Por esta razão a educação a
distância adquiriu um espaço significativo nas instituições de ensino superior
aceitável há poucos anos, mas até então, na educação básica, essa modalidade
estava engatinhando, principalmente quando se refere à própria legislação que
tem diretrizes restritas para oferta neste nível de ensino. Neste aspecto o
mundo on-line não parou muito pelo contrário, intensificou-se. Apresentamos os
dados estáticos colhidos pelo MEC. E algumas empresas de plataformas de
educação à distância registraram um aumento de quarenta e quatro por cento de
adesão no mês de março. Houve muita aprendizagem por parte das escolas,
professores, alunos e familiares. Acredita-se que a educação à distância na
pós-quarentena é uma realidade e algo sem volta também da educação básica, não
em sua totalidade, pois há fatores importantes no convívio presencial, mas nos remetendo
cada vez mais ao ensino híbrido. O Brasil caminha a passos largos remetendo o
estilo da educação nos outros países que há décadas foi implantado. A quebra
pré-conceitual da cultura de nosso país nestes contermos já é uma realidade.
Antônio
Scarcela Jorge.
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