COMENTÁRIO
Scarcela
Jorge
DIREITO
A BADERNA
Nobres:
A cultura brasileira é imutável para um bando de pessoas depois que
Lula, o pior entre os piores da “sujidade” brasileira promoveu os direitos e
mais direitos para se igualar a sua irresponsabilidade. Muitos estão percebendo
a irreverencia do santo que se mitificou pelas espertezas e os demais bandos
que acompanha. Neste sentido vem ao encontro da educação familiar resvalando no
conceito econômico e social. Neste sentido o forte poder de mando das famílias
desordenadas e imorais atinge literalmente a escola. Como saiu na imprensa
recentemente, é a bagunça que mais se encontra nas salas de aula não só hoje em
dia, como há anos, motivo por que os professores tinham aposentadoria especial.
Só quem já deu aula sabe que não é fácil aguentar apenas uma hora dentro duma
sala de aula com alunos indisciplinados, desrespeitosos e com nenhuma vontade
de aprender, ainda que existam as exceções de alunos excelentes e dedicados. Muitos
adolescentes não pensam no amanhã, acham que o importante é apenas o hoje, se
divertir, fazer amizades, namorar, se comprometer apenas com joguinhos de
celular ou vídeos para dar risinhos. É uma vida feliz de riso e algazarra.
Afinal, eles ainda não têm a responsabilidade de trabalhar, cumprir
compromissos, pagar contas, se manter financeiramente. Como não pensam no
futuro, alguns até largam os livros no sétimo e oitavo anos do ensino
fundamental, depois, por causa das exigências do mercado de trabalho, precisarão
voltar a estudar e muitas vezes procurarão os Núcleos Estaduais de Educação de
Jovens e Adultos (NEEJA), porém terão enormes dificuldades de ser aprovados
nesses exames, porque não estudaram quando tiveram a oportunidade, e recuperar
o tempo perdido não é simples. Quando se derem conta de que gostariam de fazer
um vestibular ou um concurso público para ter um emprego garantido e não passar
fome como muita gente, estarão pagando o preço pelo descaso completo com o
ensino que mostraram durante anos. Os teóricos de pedagogia gastam folhas e
folhas, livros e livros para encontrar soluções didáticas que prendam os alunos
em sala e façam-nos se interessar pelo estudo. Mas o problema não é esse. Não
se trata de melhorar a forma de dar aula. O problema é bem mais profundo.
Fazemos parte de um povo que não gosta de estudar, desrespeita a educação, não
quer aprender. Tudo que for inteligente é deixado para último plano. Se os pais
não estudam e não leem, os filhos também se afastarão da escola. Se os pais dos
pais abandonaram os bancos escolares muito cedo, os netos também, por
influência direta, farão bagunça, porque não querem estar ali. Milhões de
adolescentes se veem cumprindo pena em regime semiaberto durante doze anos de
suas vidas, quatro horas por dia. É duro mudar o conceito de
irresponsabilidade.
Antônio
Scarcela Jorge.
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