COMENTÁRIO
Scarcela
Jorge
PARECE QUE FOI ONTEM O TRI NO BRASIL
Nobres:
Parte da manchete em foco que plagiando o radialista Moésio Loiola e
também se não me engano do nobre amigo Comendador Luís Aguiar Vale, que
sintetizava o programa dominical “coisas que o tempo levou”. Nesta intricada
história de nossos dias, rememoramos aquele dia, que estampou para sempre uma
vitória memorável para o Brasil ao conquistar a Copa do Mundo pela terceira
vez, um ambicionado título pela sua importância na época que nos marcará
eternamente. Nesta ocasião naquele domingo ainda rememoro, estava servindo o Exército
em Crateús, no 4º BEC então sediado naquela cidade. Nós brasileiros que viveram
o dia 21 de junho de 1970 conseguem lembrar onde estavam, pois o jogo final da
Copa do Mundo, entre Brasil e Itália, parou o país, com todos procurando
assistir a partida nas poucas televisões que existiam na época. O Brasil tinha
um time que contava com o goleiro Félix, os zagueiros Brito e Piazza, os
laterais Carlos Alberto e Everaldo, no meio campo estavam Clodoaldo, Gérson e
Pelé, completando o time os atacantes Jairzinho, Rivelino e Tostão. A seleção
brasileira venceu todos os jogos que disputou, desde as eliminatórias, sendo
considerada a melhor seleção de todos os tempos, com destaque para Pelé, que
disputou sua última Copa do Mundo, sendo o único jogador que venceu três vezes
a competição. A vitória brasileira na final começou com um gol de Pelé,
cabeceando um cruzamento de Rivelino, mas a Itália empatou, após uma desatenção
da defesa brasileira, Gérson acertou um belo chute de fora da área, virando o
placar, depois veio o terceiro gol, marcado por Jairzinho, após um passe de
Pelé. O quarto gol, considerado por muitos o gol mais bonito de todas as Copas,
aconteceu após uma sucessão de passes do Brasil e uma assistência de Pelé para
Carlos Alberto que fechou o placar de 4 a 1 para a seleção brasileira. Os 90
milhões de brasileiros em 70 vibraram quando o capitão Carlos Alberto levantou
a Taça Jules Rimet, símbolo da conquista inédita do tricampeonato mundial do
Brasil, o que resultou em muitas comemorações em todos os cantos do País, num
carnaval fora de época. Pelé foi o grande destaque da seleção na Copa de 1970,
sendo lembrado, além dos passes e gols marcados, pelas jogadas geniais que
foram os quase gols, como a cabeçada defendida por Gordon Banks, da Inglaterra,
o chute do meio do campo contra Tchecoslováquia, que passou raspando a trave e
o drible de corpo no goleiro uruguaio Mazurkievicz e o chute que saiu rente ao
gol. Essa é a história do Brasil futebol onde o espírito patriótico de seus
jogadores e a comissão técnica comandada por Zagalo, não encontra a pátria e
sim a internacionalização descaracterizada sem nexo e sem qualificação moral. Contanto
que a nova geração, dominada por persistência dos ideólogos insensatos.
Antônio
Scarcela Jorge.
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