sexta-feira, 28 de setembro de 2018

COMENTÁRIO SCARCELA JORGE - SEXTA-FEIRA, 28 DE SETEMBRO DE 2018

COMENTÁRIO­
Scarcela Jorge

MÍDIA INFLUENTE



Nobres:
Por este Brasil onde as massas são manobras de efeito diante de uma crise moral de largas proporções que determina a subserviência dos setores do sistema político brasileiro. Manipular as massas como quem acontecendo ultimamente fator inédito na venezuelização do sistema político corrupto e cheio de organizações criminosas. O domínio dos costumes da desagregação da família única fonte de se educar na família se esvaiu em termos generativos. Em outros países de cultura, por exemplo, não pode ter a mídia como dona da verdade e única força moral, transformadora. No Brasil tal tendência é perigosa para o conjunto de uma nação, de um Estado, na medida em que a mídia atua como porta-voz da sociedade, que em sua maioria é receptora da informação, de debates com pessoas com os mesmos pontos de vista, ou seja, uma inegável censura à difusão das ideias. Além disso, temos de refletir sobre a concentração de poder na área da comunicação, hoje sob controle de sete grandes grupos com base nos Estados Unidos, Alemanha, Austrália, México e Brasil. Tais grupos influem nos governos, detém o controle de grandes corporações, que dispõem de meios e modelos para influir nas ideias e nos destinos de pessoas e nações. Evidente que o mundo da comunicação, por seu gigantismo, vem sendo cada dia mais competitivo, sendo comum a difusão de informação que carece de confirmação, que viceja no terreno da invenção, da suposição, em que sempre tarda a autocrítica, que fica restrita ao universo das redações ou ao bar da esquina. Diante disso, crescem setores organizados que buscam influir nos rumos da informação, criando espaços para questionamentos, reparos, de forma objetiva e imediata. Entre os críticos da mídia, dos seus defeitos, para atender as necessidades de poder e dominação nos quais ela se embute, gerando o risco de transformar o público em átomos isolados de consumo, passivos e obedientes como acontece há muito tempo sob a influência de o grande poder imperito de um só grupo no país. Não resta dúvida, portanto, que estamos diante de um desafio e com o dever de agir para alterar os rumos da tendência da mídia. A liberdade de imprensa tem de ser defendida e, assegurada e sem censura e restrições. A empreitada de todos nós deve ser garantir a liberdade de expressão, a exigência de ética, de formação profissional e normas claras de forma que o exercício do jornalismo seja um instrumento da cidadania e ajude a consolidar a democracia como forma educativa de Governo e não de influência pelo único poder que está na mídia que ordena aliadas células que domina a nação brasileira.
Antônio Scarcela Jorge.

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