domingo, 9 de setembro de 2018

COMENTÁRIO SCARCELA JORGE - DOMINGO, 9 DE SETEMBRO DE 2018

COMENTÁRIO­
Scarcela Jorge

ESTADO PERVERTIDO


Nobres:
O atual estado anárquico que impera e domina o país alcançou ao alvo. A facada que atingiu em cheio o candidato do PSL à Presidência da República, Jair Bolsonaro, não só colocou em risco a vida dele, como feriu gravemente a democracia. Este é um jargão da democracia aplicada dentro da excelência de democracia a modo de Fidel Castro e seus fieis seguidores neste continente infectado pelo ideal maléfico daqueles que eles fazem questão em dizer que são esquerdistas anarquistas e corretos, “santos” abençoados por segmentos da loucura  que desde o inicio do século passado destilam os malefícios da humanidade. Somos partidários da democracia onde o dever e os direitos são células inseparáveis. Uma democracia em que marginais de toda espécie (ricos ladrões do colarinho branco até marginais sejam tratados com isonomia). Essa anarquia que procura disfarçar-se como vítima registrando supostos protestos. Na realidade tornar-se-ia inadmissível que atos violentos como o ocorrido em Juiz de Fora (MG) tentem calar qualquer voz neste debate tão importante que o Brasil ético procura empreender. A suspeita de motivação política na agressão torna a situação ainda mais grave. O grande trunfo de um país é justamente a multiplicidade de ideias, que permite à população decidir qual o melhor projeto de nação a ser seguido. Atitudes extremas só acirram a intolerância, inimiga de morte do verdadeiro Estado Democrático de Direito. Discordar de opiniões, de posições políticas, de visão de mundo, é um direito de todos. Ser de esquerda, de direita ou de centro é uma escolha pessoal, de cada cidadão. É importante lembrar que não só as agressões físicas devem ser banidas. Tentar impor vontades, ideias, é mais do que desrespeito, é uma violência que não se pode tolerar. Numa eleição, a disputa se dá por meio dos votos. No caso de Bolsonaro, como ocorreu em praça pública na presença de inúmeras pessoas, claro, o autor da facada está atrás das grades, e certamente será punido com o rigor da lei, mas ficou explícita a fragilidade da nossa democracia, em que a violência se tornou banal e contaminou a política. Deve ser um trabalho de todos construírem um sistema de convivência pacífica e de livre trânsito de ideias, com vistas à concepção de um país melhor. É algo que todos desejam, mas que não vai brotar do solo espontaneamente. O Brasil, com sua jovem democracia, passa por um momento preocupante. A radicalização é visível, sobretudo nas redes sociais. Com o país rachado, famílias estão sendo separadas e amizades, desfeitas. Adotar a esses tempos sombrios sejam dissipados. Neste ano, por intolerância e interesses escusos estão prevalecendo por manobras consideradas ‘apologias’ diante de sistemas interesseiros que de forma direcional e parcial, incitam a violência por quase todos os segmentos da elite econômica, social, empresarial e da mídia imperativa que há muito domina as massas alimentando a conduta e catequiza os costumes da população majoritária do nosso país.
Antônio Scarcela Jorge.

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