segunda-feira, 10 de junho de 2013

COMENTÁRIO - SCARCELA JORGE - 10 DE JUNHO DE 2013



COMENTÁRIO
Scarcela Jorge

DESACERTO INFLEXÍVEL



Nobres:
O povo conhece bem e se torna retórica na análise das questões que incide vícios costumeiros que se padronizou nos gestores. O jeito político de uma eleição não restringe a importância de uma gestão administrativa séria e especializada, incorporando técnicas, seriedade acima de tudo e se completa com a ética se conceitua para não desvirtuar aquilo que projetou. Já está a tempo de cobrar de executivos políticos o conhecimento em administração, não se pode deixar de exigir a capacidade gerencial de atribuir funções, definir o planejamento de “curto e em longo prazo” montar uma equipe de caráter técnico (eis a questão mais incisiva) de formar e dar conta da complexidade, que é que orçamento municipal, peça de sustentação técnica e política que o comanda. O governo vem cercado da expectativa de transformações, de mudança de rumos, até porque os eleitos passaram pelo crivo das urnas definindo suas prioridades e afinando “o discurso” com os anseios ditados pelos cidadãos. Não à toa que as maiores especulações recaem sobre a composição do quadro de colaboradores, cujo perfil permite adiantar a capacidade de gerenciamento ou conhecimento da área. Em virtude disso a nova administração criou uma expectativa mais acentuada ao anunciar um projeto de uma reforma dos costumes e que implicaria um novo modelo de gestão, fortalecida pelo empenho desses. Mas o que acontece é a mesma retórica de sempre, em sua maioria formada por elementos oriundos de velhas administrações que tiveram rendimento sombrio altamente comprovado nos termos referentes. Estes acabam travando uma disputa individual sempre em desacordo com os princípios condutores para uma gestão de qualidade. Para se desenvolver se faz necessário o empenho, contanto, o que se percebe é a anomalia de caráter e soberba que não passa dos limites quase sem espaço que esses cuidam de se estabelecer. Dentro de um raciocínio lógico dessa questão: - o tempo vai andando, veloz por excelência. Quando de imediato deveria promover uma redistribuição de funções, melhor desempenho do contrario de imediato deveria promover a substituição de assessorias totalmente desconectadas com a ansiedade do povo, sem diálogo, e que causa função no empenho interpretativo e no âmbito de suas atribuições. O que é triste vê secretários soberbos e sem diálogo para a sociedade, difícil acreditar que estes exercem uma função pública. O que se pode prever é um resultado sem precedência ocasionando “dimanar o barco” que vai se submergindo lentamente. O imperativo da incompetência é deveras latente substituindo a quando der certo – o exercício da bajulação, retórico em gestões e indisposto por excelência vem retocando e pronto para uma reprise de ações ou deserções pertinentes. Repetimos: requer coragem, altivez, força de gestão para promover um choque neste “manjado modelo sempre evidente ao malogro”. Bastava isso para que se especulasse onde aconteceriam as principais mudanças e qual o modelo a ser adotado. Essa equipe em desalinhada sequências de informações que colocam em dúvida se realmente existe um projeto fechado, definido, concreto, que atenda às necessidades do organograma da administração ou é puro “refaçe” que se permita a sobrevivência. Querer impor a vontade para demarcar determinadas ações no intuito de “mostrar serviço, para ganhar mais dinheiro” aceitar essas excrescências é se atestar incompetente é estar na contramão da racionalidade.
Antônio Scarcela Jorge.


Nenhum comentário:

Postar um comentário