COMENTÁRIO
Scarcela Jorge
UNIVERSAL-
MENTE VULNERÁVEIS
Nobres:
Ao analisar o nosso cotidiano em especial a geração presente, temos que refletir mais um pouco e ainda assim continuar inquieto em função da imposição de indivíduos transferindo seus desatinos em que expressa o permanente adágio “o justo pago pelo pecador”. Neste contexto é observar o quanto ainda estamos vulneráveis, mesmo no período mais desenvolvido da beneficência onde a contradição é literalmente o avanço tecnológico e ao mesmo tempo retrocede a humanidade. Na realidade sentimos num mundo da utopia pensamos enfrentar o “progresso intelectual” dispensando o Deus, e se em vez, do desespero, que apelam para Cristo frases desenhadas sem fé e sem nexo. Falamos que andamos rumo ao desenvolvimento pleno, ao ápice da tecnologia. Exemplo: se estamos na escada da evolução cibernética tem andado apenas para cima; e aí, apesar de tudo, nos vimos travados diante de um ser microscópico, fruto mais simples da natureza, conquanto muitas teorias digam que não e, aparentemente, indomável. Como podemos ‘destravar’ tantos assuntos complexos e não conseguirmos decifrar o enigma de um elemento natural? Se formos analisar questões de impacto e de volume, embora seja avassalador, o coronavírus ainda passa longe dos números que envolveram outras catástrofes, a exemplo da Gripe Espanhola de 1918, provocada pelo vírus influenza. Ela durou cerca de dois anos e matou aproximadamente 50 milhões de pessoas. Trata-se de uma lâmina de vítimas fatais. Mas, a ideia aqui não é comparar números nem qual pandemia é mais grave, e sim refletir acerca da nossa vulnerabilidade mesmo diante de tantos avanços. Claro que, naquela época, não tínhamos os avanços medicinais que temos hoje e, talvez por isso, tivemos a falsa ilusão que estávamos e estaríamos protegidos. A meu ver, a Covid-19 veio para trazer duas grandes lições e que devemos refletir com inteireza: Por mais garantias, avanços, descobrimentos, não estamos tão seguros quanto achávamos que estávamos. Esse vírus atual veio para mostrar e comprovar isso. A mesma quebra de fronteiras que serviu como fortalecimento da globalização também deixa claro um trinco enorme e agora visível. A ideia de que o nosso amanhã está cada vez mais imprevisível. Para refrescar a memória, basta lembrar de todos os planos que foram feitos nesse mesmo período no ano passado. Quantos sonhos permearam milhares de mentes, quantos projetos estavam sendo rabiscados, quantas relações estavam se entrelaçando. A contagem regressiva sempre traz uma maré de possibilidades, de inúmeros fios de esperança, de projeções de um futuro tão circunstancial. Nós sempre tratamos o futuro com tanta garantia, com tantas certezas e, em 2020, talvez essa tenha sido a maior validação: não temos garantias, temos o agora. Necessitamos nos planejar e evidentemente nos projetar, isso faz parte da natureza humana; olhar para o além e se ver por meio de conquistas e evolução. Mas não podemos descartar o agora. Não podemos dar mais importância para o amanhã do que para o agora. O hoje é garantido, é nosso, é real e depende das nossas ações. Já o tempo seguinte não é tão nosso quanto pensávamos. Que neste ano de 2021 possamos nos dar mais garantias e que possamos enxergar com mais carinho a importância do momento atual, afinal, o nosso ano só é novo se chegarmos ao amanhã que é a naturalidade mais cristalina.
Antônio Scarcela Jorge.
Scarcela Jorge
UNIVERSAL-
MENTE VULNERÁVEIS
Nobres:
Ao analisar o nosso cotidiano em especial a geração presente, temos que refletir mais um pouco e ainda assim continuar inquieto em função da imposição de indivíduos transferindo seus desatinos em que expressa o permanente adágio “o justo pago pelo pecador”. Neste contexto é observar o quanto ainda estamos vulneráveis, mesmo no período mais desenvolvido da beneficência onde a contradição é literalmente o avanço tecnológico e ao mesmo tempo retrocede a humanidade. Na realidade sentimos num mundo da utopia pensamos enfrentar o “progresso intelectual” dispensando o Deus, e se em vez, do desespero, que apelam para Cristo frases desenhadas sem fé e sem nexo. Falamos que andamos rumo ao desenvolvimento pleno, ao ápice da tecnologia. Exemplo: se estamos na escada da evolução cibernética tem andado apenas para cima; e aí, apesar de tudo, nos vimos travados diante de um ser microscópico, fruto mais simples da natureza, conquanto muitas teorias digam que não e, aparentemente, indomável. Como podemos ‘destravar’ tantos assuntos complexos e não conseguirmos decifrar o enigma de um elemento natural? Se formos analisar questões de impacto e de volume, embora seja avassalador, o coronavírus ainda passa longe dos números que envolveram outras catástrofes, a exemplo da Gripe Espanhola de 1918, provocada pelo vírus influenza. Ela durou cerca de dois anos e matou aproximadamente 50 milhões de pessoas. Trata-se de uma lâmina de vítimas fatais. Mas, a ideia aqui não é comparar números nem qual pandemia é mais grave, e sim refletir acerca da nossa vulnerabilidade mesmo diante de tantos avanços. Claro que, naquela época, não tínhamos os avanços medicinais que temos hoje e, talvez por isso, tivemos a falsa ilusão que estávamos e estaríamos protegidos. A meu ver, a Covid-19 veio para trazer duas grandes lições e que devemos refletir com inteireza: Por mais garantias, avanços, descobrimentos, não estamos tão seguros quanto achávamos que estávamos. Esse vírus atual veio para mostrar e comprovar isso. A mesma quebra de fronteiras que serviu como fortalecimento da globalização também deixa claro um trinco enorme e agora visível. A ideia de que o nosso amanhã está cada vez mais imprevisível. Para refrescar a memória, basta lembrar de todos os planos que foram feitos nesse mesmo período no ano passado. Quantos sonhos permearam milhares de mentes, quantos projetos estavam sendo rabiscados, quantas relações estavam se entrelaçando. A contagem regressiva sempre traz uma maré de possibilidades, de inúmeros fios de esperança, de projeções de um futuro tão circunstancial. Nós sempre tratamos o futuro com tanta garantia, com tantas certezas e, em 2020, talvez essa tenha sido a maior validação: não temos garantias, temos o agora. Necessitamos nos planejar e evidentemente nos projetar, isso faz parte da natureza humana; olhar para o além e se ver por meio de conquistas e evolução. Mas não podemos descartar o agora. Não podemos dar mais importância para o amanhã do que para o agora. O hoje é garantido, é nosso, é real e depende das nossas ações. Já o tempo seguinte não é tão nosso quanto pensávamos. Que neste ano de 2021 possamos nos dar mais garantias e que possamos enxergar com mais carinho a importância do momento atual, afinal, o nosso ano só é novo se chegarmos ao amanhã que é a naturalidade mais cristalina.
Antônio Scarcela Jorge.
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