COMENTÁRIO
Scarcela Jorge
O FUNDAMEN
TAL É A REFORMA POLÍTICA
TAL É A REFORMA POLÍTICA
Nobres:
Os
políticos desse país são hábeis, ou melhor, espertos em desviar atenção em
referência do que é fundamental e necessária. “são multi-décas campeões do
mundo” neste aspecto que protegeram a empanar o brilho da seleção brasileira cinco
vezes campeãs do mundo, por causa desses. “Proclamada à anomalia” se apega,
para o foco nacional que é a reforma da Previdência passou a ser fundamental
para o ajuste das contas públicas, mas não se fala numa efetiva e vigorosa
reforma política, que é a mais urgente e necessária que precisamos. Independentemente
de qualquer conceituação legal ou doutrinária, o senso comum é eloquente ao
afirmar que “somos todos iguais”. De fato, somos! Mas ultrapassando a retórica
do discurso, a realidade que vivemos cotidianamente confirma essa certeza. Um
dos pilares do Estado Democrático e do Republicanismo é a igualdade. Mas como
nossa Democracia atua para patrocinar e proteger a efetiva igualdade ou, ao
menos, para minorar ou diminuir nossas latentes desigualdades, não é o que
presenciamos. Parece bastante nítido que vivemos num sistema político que gera
e perpetua um distanciamento entre ricos e pobres. Não discorremos tão somente
em renovação do Legislativo e Executivo, trato, sobretudo dos inúmeros e
escabrosos benefícios recebidos por nossos políticos, que pautados na
legalidade dessas benesses, apenas usufruem e nunca questionam a necessidade ou
moralidade dessas vantagens. Então, façamos, nós, a análise e julgamento da
questão. Será que um país onde a esmagadora maioria dos trabalhadores recebe um
pífio salário mínimo e outra enorme parcela dos brasileiros vive na
miserabilidade, é justo termos uma classe política tão custosa e pouco
preocupada com nossas abissais mazelas sociais? Na teoria se evidenciava o discurso
do lulismo, mas na prática excitava o contrário, protegia e roubava esta gente
principalmente sobre as questões previdenciárias em troco recebia, maiormente das
“massas populares do nordeste e de nordestinos em suas maiorias residentes em
outras regiões mais desenvolvidas do país”. As células destas ações “programava”
a violência, a insegurança pública e outras tantas lástimas que nos afligem,
são frutos e consequências das nossas desigualdades. Desigualdades que geram
desemprego e a falta de oportunidades, criminalidade, precariedade nos serviços
públicos, enfim, uma sociedade pautada em desigualdades, está condenada à
penúria de tantos problemas sociais em massa. Porém já passou da hora de sermos
conscientes e entendermos que a Democracia é um regime de conquistas, que
precisam ser construídas cotidianamente e são pautadas em cobrança e
fiscalização do poder público, ações individuais de ajuda ao próximo,
sentimentos de coletividade, altruísmo, empatia e solidariedade.
Antônio
Scarcela Jorge.
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