COMENTÁRIO
Scarcela
Jorge
ARRISCAR A LAVA JATO
Nobres:
Com o enfraquecimento da Lava Jato os políticos corruptos notadamente os que
proliferam a Câmara dos Deputados em conjunto com o STF pela maioria de seus membros, tornou-se uma decepção para sociedade brasileira, pior do que o PT, onde um de
seus membros até pouco tempo foi advogado deste partido, não por méritos
pessoais, mas se manter graças ao protecionismo de uma legenda esquerdista, canalha e anarquista integrantes de uma
quadrilha que há pouco tempo deixou de imperar no Brasil. Dentre todos os
aspectos e razões racionais à sociedade brasileira apoia e espera outros
resultados concretos da iniciativa que já colocou atrás das grades até o
ex-presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva, ex-ministros de peso,
como José Dirceu e Antônio Palocci, bem como outros políticos influentes, como
o ex-presidente da Câmara dos Deputados Eduardo Cunha e por último mais um
ex-presidente; Michel Temer que ainda não esfriou a cadeira presidencial em
função da conclusão de seu mandato. Mesmo desta forma os integrantes da
Lava-Jato não se abateram com decisões como a tomada pelo Supremo Tribunal Federal
(STF), que resolveu, por seis votos a cinco, que os casos de corrupção
associados a caixa 2 de campanha devem ser remetidos à Justiça Eleitoral, e não
à Justiça comum, o que foi considerada uma vitória da classe política que se
integram em ações corruptas. Isso porque muitos acreditam que a Justiça
Eleitoral não está devidamente estruturada para julgar a enxurrada de processos
envolvendo caixa 2 de campanhas eleitorais. E a Procuradoria-Geral da República
crê que a medida pode impactar a apuração de crimes de corrupção. Procuradores
que atuam na força-tarefa se articulam para que parte dos processos sobre
corrupção e lavagem de dinheiro permaneça na Justiça Federal e não se amontoem
aos milhares já existentes na Justiça Eleitoral. A alegação é que ela não tem
estrutura para se debruçar sobre ações que apuram crimes mais intrincados,
quando a complexidade de transferência de dinheiro ilícito é enorme, além de
não contar com profissionais especializados nesse tipo de investigação. Os
membros do Ministério Público Federal (MPF) entendem que a decisão do STF pode
esvaziar a Lava-Jato, já que a maioria dos processos da operação envolve a
associação entre caixa 2 e crimes como corrupção e lavagem de dinheiro. Também
estão preocupados com a brecha aberta pelo STF que pode permitir a nulidade, no
futuro, de novas investigações de crimes de corrupção. Há divergências entre
especialistas sobre a possível anulação de ações, mas a postura da Suprema
Corte dá margem para questionamentos judiciais, o que atrasaria ainda mais o “apenamento”
ou não dos réus. A população brasileira só tem motivos para aplaudir a maior
iniciativa contra a corrupção desencadeada há cinco anos. Os resultados
comprovam a importância e o ineditismo da Lava-Jato. Por estes dados foram 159 condenações e a
prisão de políticos de primeira grandeza e de empresários do mesmo quilate.
Somente 3,6% das penas consignadas pela Justiça Federal do Paraná não foram
acompanhadas pelo Tribunal Regional Federal da 4ª Região (TRF-4). Tudo isso
demonstra que a Lava-Jato tem de ser preservada e que será garantida a
liberdade para que continue a fazer o profícuo e republicano trabalho que vem
desempenhando até os dias de hoje, pois a sociedade deseja que o combate ao
crime de corrupção não tenha hostilidade. Neste sentido a sociedade vivencia a expectativa e por força circunstancial se solidariza e compartilha das ações
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