sábado, 4 de julho de 2020

COMENTÁRIO SCARCELA JORGE - SÁBADO 4 DE JULHO DE 2020

COMENTÁRIO
Scarcela Jorge
O IDEAL POR FANTASIA

Nobres:
Neste período de confinamento involuntário imposto pelos governos estaduais como alternativas valhamos dos estudos como fonte de aprimoramento e sequencial dos fatos.  Neste contexto repassamos o conceito do ideal progressista bem diversificado de ideologias políticas onde alguns se confundem por esses atalhos. Neste contexto a “coisa” é que no Brasil país que para profissionais o diabo não foge da cruz, andam abraçados, na direita e na esquerda, projetos progressistas, cada qual em busca de sua homogeneidade oca, destituída de significados com a realidade e até de democracia. Projetos que, em conveniência, apostam no esvaziamento dos fatos e na supremacia das versões, sempre apontando seus credos de futuro à mercê da realidade. Os progressistas vivem uma ilusão hierárquica. Sempre se imaginam e que podem ver o futuro. Para falarmos em liberdade e de futuro no século XXI, não necessariamente que ter crença no progresso, mas sim, ter práticas de tolerância. Definir-se como progressista um pouco diferente do esquerdismo ideológico esse segmento vive no estado de ansiedade e tem uma atitude “messiânica” e ela poderá estar encapsulada na direita ou na esquerda. A depender das circunstâncias de busca pelo poder, ou até mesmo já no poder, farão sempre com que a verdade seja objeto de um valor a ser creditado a um futuro inevitável, mesmo que os passos no presente apontem para o contrário. Para isso, o progressismo buscará tornar o pensamento médio sempre uma regra geral de posicionamento. O progressismo prefere a homogeneidade à heterogeneidade e, por tal razão, nem sempre vê com bons olhos a liberdade individual, o pensamento destoante ao médio, o valor da individualidade como contraponto à uma ilusão totalitária; o futuro inevitável ao qual o progressista está aderido. No plano da intenção, o tempo demonstrou que o progressismo distorceu a sua origem e razão. O século XX foi o auge disso tudo. A mitologia da igualdade progressista foi capaz de colocar numa única cesta os projetos de futuro nazista, fascista e comunista, sem prejuízo de mais adiante, por terem apostado em políticas intituladas “neoliberais”, que colapsaram diversas economias com base no modelo idealizado do “fim da história”, no qual somente a “livre concorrência” e a desregulamentação de tudo seria capaz de levar a humanidade ao “futuro inexorável do progresso” no fundo é ilusão sempre constatado pela ação idealista.
Antônio Scarcela Jorge.

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