quinta-feira, 23 de julho de 2020

COMENTÁRIO SCARCELA JORGE - QUINTA-FEIRA 23 DE JULHO DE 2020

COMEN
RIO­
Scarcela Jorge
ENFIM ESTÁ CONSOLIDADO

Nobres:
O ministro Paulo Guedes entregou ontem ao Congresso o projeto do Executivo de reforma tributária em que as esquerdas protelaram durante quase duas décadas no intuito em criticar esqueceram tudo em função do populismo corrupto que governou o império lulista. Até eles finalmente reconheceram (aleluia, aleluia) e estimaram como sendo de notícia alvissareira. A aclamação se justifica por muitas razões, mas, sobretudo, segundo eles pela devastação da economia em decorrência da crise sanitária do novo “Corona vírus”. Sabemos que o governo da União em quaisquer circunstâncias trabalha aceleradamente para desenvolver ações que seja o desenvolvimento do Brasil. Por este aspecto precavemos que o Senado e a Câmara vêm discutindo o assunto desde o ano passado, mas com base em textos diferentes. Deputados se debruçaram sobre a Proposta de Emenda à Constituição (PEC) 45/19; senadores, sobre a PEC 110/19 e respectivo substitutivo. Mas sem conhecer o propósito do governo, a tramitação manteve-se em marcha lenta. Agora, concretizada a compromisso do ministro, acende-se a expectativa de que o debate avance. São por cerca de trinta anos de espera. Sucessivos presidentes encaminharam projetos ao Legislativo, que se denegou a levá-los adiante. Alguns não foram sequer votados, numa clara demonstração da inapetência do Parlamento por mudanças. O cenário mudou. Por incrível que nos pareça os presidentes da Câmara e do Senado entraram em acordo para pisar no acelerador e sem esperar o ainda incerto fim da pandemia da corona vírus, decidiram retomar os trabalhos da comissão mista do Congresso, interrompidos por causa das restrições ditadas pela emergência da saúde pública. Ninguém duvida da necessidade de simplificar o pagamento de impostos. A carga tributária, além de atingir o patamar de 33,6% do PIB, exige uma burocracia irracional das empresas. Simplificar o processo é fundamental para reduzir o tempo e os recursos gastos pelo setor produtivo a fim de cumprir as exigências fiscais. Duas reformas são imperativas. Uma: a administrativa, apta a modernizar o serviço público. A outra: a tributária, necessária para dar racionalidade ao cipoal de impostos que pune o empresariado. Por esta razão quem não vai “gostar” é o governo do nosso Ceará em que esta unidade da Federação ostenta a maior carga tributária do País.
Antônio Scarcela Jorge.

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