sexta-feira, 18 de dezembro de 2015

COMENTÁRIO SCARCELA JORGE, SEXTA-FEIRA, 18 DE DEZEMBRO DE 2015

COMENTÁRIO
Scarcela Jorge.


“EQUÍVOCO EM VERBALIZAR”.


Nobres:
O nosso comentário eleva as plurais temáticas em que hoje o contexto normativo tornou pertinente que “acunhamos” a ânsia “dos tempos modernos” para expor as razões desse emaranhado contraditório (tudo tende a piorar), nesta acepção, suscita intensa preocupação dos professores em seguir interiores do nosso vernáculo. Cientistas do vernáculo literário e gramatical conseguem mudar o imutável.  Em nome da modernidade tentando “replantar” as raízes mais “encaracoladas” (sentido comum da palavra) para sentimentalizar mudanças que ao longo das décadas evidenciou o retrocesso por força de mercantilizar em detrimento o vocacional do ensino. No modismo introduziram o “feminino” em espécie para “moldurar” simplesmente o figurativo da mulher, incabível neste questionamento. Queremos nos antecipar que para o nosso conceito o ser humano é dimensionado muito acima da criatura “homem- mulher” é por igualdade impar e somos guardados ao tamanho daquilo que se separa a função sexual, “onde sexo não pode se misturar”! Dentre essas alusões vem a lume a essência do vernáculo que hoje tenta se transformar e estigmatizar funções descabidas que inseriram na nossa linguagem; vejamos: - Depois da ascensão dos “companheiros e companheiras” até o “vernáculo” tentou acrescentar formas “indescritíveis” e de fácil imaginação que eles “imaginam” como sendo de linguagem inclusiva.  Sua utilização massiva teria se originado de reivindicação de movimento de categoria de “trabalhares”, mui especialmente no sentido de integrar as mulheres dentre do contexto. No entender desse segmento a gramática nacional torna as mulheres “invisíveis”.  Entendem que a denominação genérica “todos” consolida e mantém uma supremacia masculina do cotidiano político, social e familiar. Essa expressão é apenas mais uma apropriação lingüística que surfam na onda do politicamente correto, uma praga que multiplicou seus fiéis. E que acreditam que a linguagem pode mudar a realidade. Ora, ora, no máximo, conseguem influenciar a linguagem, mas não mudam a realidade. “Consultamos qualquer professor de português” certamente obterá a resposta: são meras expressões redundantes. O português é uma língua que não tem o gênero neutro. De modo que o gênero masculino (todos!) ocupa esse papel. E isso não tem nada a ver com machismo e exclusão social. Pretendem-se de fato valorizar as mulheres devem encontrar outras soluções. Na vida real, não no campo da retórica. Aliás, é até um desrespeito tratar as pessoas assim, subestimando sua inteligência e sua percepção da realidade. É, sem dúvida, uma claudicação à gramática. Essa onda do politicamente correto criou algumas preciosidades patéticas. É o tratamento verbal dispensado aos idosos. Velhice passou a ser chamada de “terceira idade”.  Ou como dizem alguns mais exagerados e abusados: “melhor idade”. Até parece que nunca conversaram com idosos sobre os inúmeros problemas e transtornos que decorrem da chegada ou do avanço da idade.  São eufemismos ofensivos à realidade que as pessoas enfrentam na vida cotidiana. Não vai demorar muito e veremos campanhas para “abolir” expressões e/ou “domar” palavras tidas como perniciosas ao convívio social. Como se a língua fosse um “animal domesticável”. Uma coisa são campanhas de esclarecimento e conscientização educacional e política, ou políticas públicas de transformação social. Outra coisa é manipular palavras. “Todos e todas” são apenas mais umas das dezenas (ou serão centenas?) de bobagens com que o populismo e a demagogia nos brindam de tempos em tempos. E continuarão brindando. Ou já esqueceram aquela ação de um procurador do Ministério Público Federal que tentou tirar de circulação o dicionário Houaiss, ou, a edição de lei que manda nominar bacharel mulher de bacharela e, ou, a recente perseguição judicial às obras de Monteiro Lobato? Tem efeito generalizado; ora, ora! - tudo que é moderno existe nas nossas pequenas comunidades do interior segmento mais espertos aprende como corromper-se e logo se “doutoram” em corrupção que faz parte do “abecedário brasileiro” entre outros desleixes que se tornam comuns. No entanto, é comum acompanhar essa “modernidade pouco racional” em acrescentar o “feminismo” como forma “simpática” em discorrer a saudação: COMPANHEIROS E COMPANHEIRAS; - Bom dia a todos e a todas, entre outras anomalias da “demagogia” latente em nosso meio. Já refletiu se algum alienado tentar mudar a nominação da OAB - para “Ordem dos Advogados e das Advogadas do Brasil”? - E para Associação dos médicos e das médicas do Brasil! Padrões que constituiria estilo que denoda a língua vernácula: Citamos um modelo corriqueiro orado por parlamentares (pode-se até avaliar a condução do grau de corrupção enraizada dessas aberrantes personalidades) em sua maioria;  usar dessa retórica em seus discursos. Sem observar a nossa linguagem, tudo pode desde que agrade “engane” a população se torna “regrada bíblica” deste segmento não pode fugir. Nem mesmo em “nome do chamado e decantado modernismo que tanto apreciam”. Para acompanhar a modernidade não se faz necessário impor questões de natureza política fundamentando o atalho de conhecimentos conexos junto à sociedade.

Antônio Scarcela Jorge.

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