quarta-feira, 16 de dezembro de 2015

COMENTÁRIO SCARCELA JORGE - QUARTA-FEIRA, 16 DE DEZEMBRO DE 2015

COMENTÁRIO
Scarcela Jorge

 “LULOPETISMO” UM GOVERNO QUE VAI CHEGANDO AO FINAL.


Nobres:
Diz à coerência que o governo da Presidente Dilma, vai cair em função de está presente o impeachment de Dilma, se consolidado já se ocupam em avaliar humores, fazerem cálculos e trocarem idéias a respeito daquele que seria o maior evento a marcar o início do século XXI no Brasil. Não é todo dia que se derruba um presidente da República com base na lei. Aqui, apenas um foi derrubado assim, Fernando Collor. Os mais açodados dão por provável que em janeiro ou mais tarde, fevereiro de 2016, não chegue ao fim, sem que antes Dilma se despeça do poder pelo bem ou pelo mal. Pelo bem, por meio da renúncia. Com um único dígito de aprovação, largada pelo PT que a detesta e por Lula que passou a rejeitá-la, Dilma pediria as contas. Não vale supor que uma ex-guerrilheira, tendo provado as dores da tortura, seria incapaz de desistir. - Por que não? Ao concordar em suceder Lula, Dilma se dispôs a servir a um projeto compartilhado por um conjunto de forças de esquerdas que jamais haviam chegado ao poder. Provado dele, sim, quando o presidente João Goulart substituiu Jânio Quadros. Desde então estavam na maior fissura para desfrutar do poder novamente. Por isso cavalgaram Lula. E por ele foram cavalgadas. A saída de Dilma por mal se daria mediante iniciativa jurídica em algum dos fronts onde ela encara sérios problemas. Ainda Por mais grave, se somariam ainda as cortes judiciais, o Tribunal de Contas da União que ameaça rejeitar a prestação de contas dela relativas ao ano passado e o Tribunal Superior Eleitoral dirá se ela abusou do poder econômico para se reeleger. Caberá ao Supremo Tribunal Federal julgar qualquer coisa que possa envolvê-la na Operação Lava Jato. Quem disser que sabe o que irá acontecer está mal informado, mas ninguém quer ser pego de surpresa. No Congresso, ruiu a base de apoio ao governo. Cresce no entorno de Dilma mais uma crise, a econômica que atinge diretamente o bolso e sistematicamente todo complexo envolvendo o consumidor o retalho do povo brasileiro, gerando o desemprego e a recessão, que foi provocada pela corrupção encastelada no seu governo e do anterior, onde a religião lulista incorpora todos os atos escusos.  Por esta razão se criou um clima hostil ao ministro Joaquim Levy, da Fazenda, o cérebro do ajuste fiscal. Por sabotado, Michel Temer, o vice-presidente da República, hoje na pratica, não é mais coordenador político do governo. Os partidos que contam analisam suas chances de se dar bem no dia seguinte à queda de Dilma. Por exemplo: No PSDB, o melhor para Aécio seria o impeachment da chapa Dilma-Michel Temer, com a convocação de novas eleições dentro de 90 dias. Com a discrição que o caso requer, ministros de tribunais superiores medem a temperatura entre seus colegas e avaliam as pressões que sofrem. Uma pedra importante no tabuleiro do poder parece confusa. Lula é o nome dela. Nos bastidores petistas, ele atirou forte em Dilma, no governo e no PT, acusando-os de estarem abaixo do volume morto. Recuou quando soube que Dilma poderia deixá-lo aos cuidados do juiz Sérgio Moro. Lula admite que Dilma não tenha mais salvação e ainda cuida de se livrar de processos que estão “a sua porta” por promover atos escusos no decurso de seus dois mandatos (mensalão) e da atual presidente Dilma. (Petrobras). Em síntese, “estimamos” que com a decorrência do tempo, confirmará essas previsões, por serem mais racionais.


TAMBÉM É ASSUNTO.
A UM PASSO DO ABISMO.


Infelizmente este nosso Brasil apresenta de ontem, como gravíssima o péssimo cenário da política brasileira está podre. Ela é movida a dinheiro e poder. “Dinheiro compra poder, e poder é uma ferramenta poderosa para se obter dinheiro. É o que se tratam as eleições: o poder arrecada o dinheiro que vai alçar os candidatos ao poder. Saiba que você não faz diferença alguma quando aperta o botão verde da urna eletrônica para apoiar aquele candidato oposicionista que, quem sabe, possa virar o jogo. No Brasil, não importa o Estado, a única coisa que vira o jogo é uma avalanche de dinheiro. O jogo é comprado, vence quem paga mais”. Assustador o diagnóstico que o juiz Márlon Reis faz da política brasileira. Conhecido por ter sido um dos mais vibrantes articuladores da coleta de assinaturas para o projeto popular que resultou na Lei da Ficha Limpa, foi o primeiro magistrado a impor aos candidatos a prefeito e a vereador revelar os nomes dos financiadores de suas campanhas antes da data da eleiçãoA radiografia do juiz, infelizmente, vai sendo poderosamente confirmada pelas revelações feitas pela Operação Lava Jato. Em resumo, amigo leitor, durante os governos petistas, ancorados num ambicioso projeto de perpetuação no poder, os contratos da maior empresa brasileira com grandes empreiteiras eram usados como fonte de propina para partidos e políticos. Dá para entender as razões da vergonhosa crise da Petrobras, pilhagem, saque, banditismo, estratégia hegemônica, que atinge em cheio os governos de Dilma Rousseff e Lula. A imprensa existe para divulgar informações relevantes. E alguém duvida da importância das informações da Lava Jato. O escândalo da Petrobras, pequena amostragem do que ainda pode aparecer, é a ponta do iceberg de algo mais profundo: o sistema eleitoral brasileiro está bichado e só será reformado se a sociedade pressionar para valer. Hoje, teoricamente, as eleições são livres, embora o resultado seja bastante previsível. Não se elegem os melhores, mas os que têm mais dinheiro para financiar campanhas sofisticadas e milionárias. Empresas investem nos candidatos sem qualquer idealismo. É negócio. Espera-se retorno do investimento. A máquina de fazer dinheiro para perpetuar o poder tem engrenagens bem conhecidas no mundo político: emendas parlamentares, convênios fajutos e licitações com cartas marcadas. A recente decisão do Supremo Tribunal Federal (STF) reduzindo a indecorosa promiscuidade entre empresas e candidatos foi um passo importante. Mas a criatividade da bandidagem não tem limites. Impõe-se permanente vigilância das instituições. Todos são capazes de intuir que a informação tem sido a pedra de toque da moralização da política. Você é capaz de imaginar o Brasil sem jornais. O apoio à imprensa é uma questão de sobrevivência democrática. O grandioso escândalo da Petrobras promete. O mensalão já parece um berçário. O Brasil está piorando, há exposição da chaga é o primeiro passo para a cura do doente. Ao divulgar as revelações da Lava Jato, a imprensa cumpre relevante papel: impede que o escândalo escorregue para a sombra do esquecimento. Tem gente que não gosta da imprensa. Lula, por exemplo, ensaia lições de ética jornalística ao criticar os “vazamentos seletivos” contra o PT. Beleza! - E quando o vazamento é feito pelo PT, prática recorrente, tudo bem. A imprensa existe para divulgar informações relevantes. E alguém duvida da importância das informações da Lava Jato, afinal, qual é a perversidade que deve ser creditada na conta dessa imprensa tão cinicamente questionada por Lula. A denúncia de recorrentes atos de corrupção que nasceram como cogumelos à sombra da cumplicidade presidencial. A irritação de Lula é provocada pelo desnudamento de seu papel na crise que assola o Brasil isso não se tem dúvidas e a sustentação do governo de coalizão, aético e sem limites, deu no que deu. O Brasil depende e muito, da qualidade da sua imprensa e da coerência ética de todos nós. Podemos virar o jogo. Acreditemos no Brasil e na democracia no sentido em retirar de cena os corruptos do governo lulista, que se sucumbe a cada gesto dele.
Antônio Scarcela Jorge.

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