sábado, 26 de dezembro de 2015

COMENTÁRIO SCARCELA JORGE - SÁBADO, 26 DE DEZEMBRO DE 2015

COMENTÁRIO
Scarcela Jorge

DIVERSAS CRISES GERADAS PELO (DÊS) GOVERNO LEVAM O PAÍS A BANCARROTA.

Nobres:
A crise moral, corrupta e conseqüentemente da economia do governo brasileiro é o reflexo da reação externa em termos de credibilidade. A forte volatilidade do dólar foi também resultado da manifestação de sindicatos e congêneres a favor do governo. Ao mesmo tempo em que defendiam a presidente das críticas da oposição e das os líderes do movimento atacavam a política econômica. O que deixa nítida a solidão da presidente. Dilma optou por corrigir os estragos que ela mesma fez na economia, mas não agrada ao PT nem às centrais sindicais. Nós brasileiros assimilamos a economia numa forma que todos bastamos ser atualizados aos acontecimentos. Como por exemplo, a mídia divulgou que  alguns bancos mudaram de cenário piorando todas as previsões. O Bradesco, por exemplo, que previa 0,5% de queda do PIB, passou a prever 1,5% de recessão. Subiu a estimativa da inflação de 7,5% para 8%, prevê a Selic em 13,5% no fim do ano, e o dólar, entre R$ 2,90 e R$ 3,10. No mundo inteiro o dólar sobe. O problema é que a volatilidade num único dia, que levou à máxima de 3,79% de desvalorização para fechar em 2,81%, prova a existência das razões internas para a mudança do câmbio. Dentro dessas razões, há muitos indicadores econômicos ruins, mas o que mais tem pesado é a conjuntura política. A articulação com a base está ruim, a popularidade da presidente caiu e a atual etapa de pedido de aberturas de inquéritos contra os políticos aumentou a tensão entre os poderes. Neste quadro, as forças que sustentam a presidente politicamente demonstram, nas ruas, discordância em relação à política econômica que se dispõe a tentar pôr em ordem as contas públicas. A soma de todos esses problemas alimenta a impressão de fragilidade da presidente antes de completar o terceiro mês do seu segundo mandato. Para aprovar medidas no Congresso, o governo precisará do apoio da sua base e capacidade de administrar a coalizão. Não tem tido. Mesmo quando as medidas dependem apenas do Executivo, como certos cortes no Orçamento, são difíceis de serem executadas num ambiente conturbado.
Antônio Scarcela Jorge.

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