terça-feira, 5 de fevereiro de 2013

COMENTÁRIO - 05 DE FEVEREIRO DE 2013



COMENTÁRIO
Jornalista Scarcela Jorge
UTÓPIA DO ENREDO PARTIDÁRIO

‘Contradições’

Nobres:

No contraditório vocábulo político onde os Partidos de tradicional conceito protocolar e cartorial onde especialmente O PT renunciou os seus programas baseado em normas estatutárias que principiava à ética, a moralização e a conduta condicionada aos seus filiados como mandamento peculiar sobre sua a ideologia estabelecendo um verdadeiro sentimento de fé perante a sociedade brasileira.

Oriundo basicamente das centrais sindicais contemporâneas do regime militar para potencializar ações aliou-se aos grupos de esquerda e de organizações tidas como clandestino ao regime de exceção democrática e logo instituído como partido político iniciou pela sua plataforma “seria” o restabelecimento da redemocratização do país; dando um incisivo apoio e de relevante contribuição para o processo de normatização democrática do Brasil e que visava ao chegar ao governo vem se apresentar à sociedade especialmente os seus abnegados.

Restabelecida a plenitude democrática. O PT como oposição ganhou a confiança dos brasileiros, em função de sua luta anterior e até como oposição aos governos pós-democratização. Por esta razão alcançou a retumbante ao se eleger o presidente Lula.

Consolidado o intento, o Partido foi descaracterizado como elemento ideológico, desprezou a ética e aliou-se a elementos de excelência comprometida aos princípios de cidadania. Entretanto conseguiu um forte conceito popular através de seu líder Lula e ultimamente se delegou a presidenta Dilma, por razão da então estabilidade econômica, que naturalmente obteve a melhoria da qualidade de vida da população de baixa renda, o maciço populacional do país, com a implantação de programas sociais onde concomitantemente o partido é aliado nesses programas.

- Dentro de uma linha de projeções o PT vem se programar para eleger a mobilização social interna e a articulação com a sociedade civil com movimentos políticos fundamentais, como um dos pontos marcantes para comemorar os 10 anos no comando do governo federal - oito com Lula e os dois últimos com Dilma.

- Movimentos que ajudarão a mobilização em torno de uma "reforma política capaz de consolidar o processo de construção e aprofundamento da democracia no Brasil e, - com destaque- para o financiamento público de campanha eleitoral; lista partidária ordenada e a ampliação da participação popular nos processos decisórios: plebiscito e referendo”. Dentro desse contexto a sociedade não pode acreditar numa programática que hoje decorre de largas contradições que se posiciona o partido e, se faz rogar pela correspondente “descaracterização” do programa desta agremiação política que não atendeu aos seus princípios fundamentais como organização partidária.

O PT insiste em dizer que está dentro dessa linhagem aspiradora da sociedade brasileira que vê com desconfiança esse projeto em razão de seus aliados políticos entrelaçados entre dezenas de partidos políticos que em tese se mobilizam no sentido de “maquiar” a reforma, há muito emperrada nas casas parlamentares.

As transparências se colimam com o rumoroso caso do mensalão, onde “seus cardeais” foram atingidos e alguns condenados pelo STF. Uma das plurais contradições onde o partido se “enoda” é conduzir uma poderosa rede de interesses que estão encastelados no governo, onde “reveses” nas ações políticas se materializaram como ultimamente, conferiram o apoio decisivo a uma personalidade de um passado não muito transparente, o senador Renan Calheiros surpreende a população com o seu retorno à presidência do Senado. O Congresso entra em contradição nos seus propósitos de resgatar a credibilidade junto ao povo. Esse natural enquadramento é mais uma série de desconforto para um ajuntamento que se faz rogar o partido situacionista e consequentemente o governo.
Antônio Scarcela Jorge.


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