terça-feira, 26 de janeiro de 2021

COMENTÁRIO SCARCELA JORGE - TERÇA-FEIRA, 26 DE JANEIRO DE 2021

COMENTÁRIO
Scarcela Jorge
JEITINHO BRASILEIRO
DA CORRUPÇÃO
 
Nobres:
Antes de tudo dizer que não sou santo como a diabólica esquerda da hipocrisia da safadeza dos políticos em sua maioria demonstra a safadeza estampada em suas faces dispensada o DNA. Daí tudo bem “pra eles”, mas, tem sentido generalizado pelo povo desta amada e compadecida terra do Brasil que deixou um legado corrupto.  Entre estes malefícios bem iguais à pandemia atual a safadeza do brasileiro aqueles que têm a ânsia de “enrolar” a qualquer modo se expressa para “furar fila” quando vamos aos supermercados e até a igreja quando frequentava, as lojas, essas pessoas demonstram tanto pela ausência de caráter ao se privilegiar a (dês)honrosa função passageira principalmente do serviço público, um mau que infectou o País, Estado e Município. Furar fila é um daqueles atos que integram o famoso e questionável “jeitinho brasileiro”, expressão que tenta banalizar atitudes desonestas e distantes da ética, e que se junta a tantos outros hábitos enraizados como o de não devolver troco errado, usar indevidamente documentos de identificação e por aí vai. Se no passado essas e outras atitudes eram feitas meio que às escondidas e permaneciam às escuras no popular “fica entre nós”, atualmente, na sociedade da imagem e do espetáculo. Longe de propor uma simplificação de um tema tão complexo e com tantas perspectivas de discussão que se faz cada vez mais necessárias debater o comportamento ético dessas pessoas. Episódios como a divulgação por parte de prefeitos, gestores públicos e profissionais que não são do grupo prioritário, os “fura-filas” das vacinas contra a Covid-19, aliás, não entramos no mérito desta questão, já registrado nos pequenos municípios revelam não só atitudes que se proliferam, mas escancaram o desrespeito às normas, a valorização do privilégio individual e toda a sua nocividade para o coletivo. Afinal de contas no mundo em que a minha vida basta, que se danem os outros. - Discutir da minha imagem, não de ética- o que importa ser o eu, dizem os descarados. Não sabem eles que um caminho para que atitudes como essa sejam escassas e cada vez mais combatidas seja justamente o que eles rejeitam o pensar, agir e questionar. Refletimos que me enquadramos na ética quando discorremos sobre nossas ações levando em conta valores comuns que nos fazem ser, relacionar-se e preservar como sociedade e exige ponderação, algo que muitas vezes é dissociado da urgente necessidade de exposição mesmo quando o que está em jogo a desonestidade. Por meio da ética podemos separar o bem e o mal e perceber que nesta teia de relações que moldam a nossa vida como indivíduo e sociedade e as nossas ações não falam apenas por si, mas se refletem no coletivo. E por isto que não podemos, enquanto sociedade deixar de se indignar com atitudes que devem ser encaradas como são: falta de ética, desonestidade e, de certo modo, corrupção. Somos detestados por esta gente e demos graças a Deus e sempre dizemos como nossa regra.
Antônio Scarcela Jorge.

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