sexta-feira, 13 de setembro de 2019

COMENTÁRIO SCARCELA JORGE - SEXTA-FEIRA 13 DE SETEMBRO DE 2019

COMENTÁRIO­
Scarcela Jorge
UTOPIA OU ESPERTEZA

Nobres:
Durante os últimos quarenta anos a imprensa brasileira foi um dos pilares fundamentais para o exercício e a própria existência da democracia no país. Entretanto essa base moral e verdadeira vem se decompondo rapidamente nos últimos anos por três fatores: seu comprometimento ideológico com a esquerda, a dependência econômica das verbas de publicidade de governos, sindicatos e empresas públicas e pela subversão do conceito de democracia. O empenho ideológico é um fenômeno que vem sendo construído ao longo das ultimas décadas e prevê a tomada do poder através das estruturas educacionais e jurídicas elaborada como estratégia do foro de São Paulo para toda a América Latina, foi colocado em andamento e acelerado nos diversos governos esquerdistas em todo o continente. A Academia Brasileira, formada e formadora de professores em todos os níveis e em todas as áreas, tornou o pensamento socialista hegemônico. a própria essência da universidade hoje se encontra subvertida e o outrora ambiente livre para discussões passou a ser uma ditadura de pensamento e o resultado direto disso é que toda a formação do jornalismo brasileiro possui o viés socialista e uma novilíngua habita as redações, na mídia através do rádio atingindo as rádios comunitárias um novo implemento para se aliada as esquerdas que o povão irracional “papagaia” este desleixe. Atentados terroristas são classificados como naturais o próprio senso da justiça é subvertido quando o “criminoso” passa a ser chamado de “jovem” ou “suspeito”. Isto é que vemos no nosso dia a dia. Suspeito, povo especialmente das favelas do inferno carioca que é regra, ao se atentar a verdadeira guerra, onde o combate aos bandidos e se tornam vítimas fatais, os entrevistados dizem que são inocentes sem passagem pela polícia, sem contas a pagar e indiciados na justiça, são verdadeiros santos. Neste aspecto entra todo tipo das milícias em comum com o crime organizado em comum com autoridades. Tudo sobe com  este compromisso ideológico se traduz no apoio a partidos específicos, no nosso caso, PT, PSOL, PCdoB e seus aliados temporais. Onde está a indignação dos meios de comunicação e da esquerda em geral? Esse relacionamento ideológico promíscuo é a raiz da produção do que o presidente americano Donald Trump apelidou de “fake news” que, diga-se de passagem, a frase de esquilo (525 A.C - 456 A. C.) “na guerra, a verdade é a primeira vítima” não é nova e a mentira fez e faz parte do mundo real. a guerra do século XXI, por enquanto, não é realizada com armas de forma generalizada, mas estamos vivendo uma guerra de ideias, de conquista do poder e de posições. O jogo da mentira tomou na mídia e uma espécie de “vale-tudo” está em curso. quando lemos algo, temos que relacionar vários veículos, checar as fontes e pesquisar, para depois poder estabelecer algum juízo minimamente razoável. é claro que grande parte das pessoas compra o que lhes dizem e agem como papagaios digitais, repartindo as “fake news” como se verdade fossem. a produção da mentira não é, infelizmente, exclusividade da esquerda. Outro ponto importante que demonstra a decomposição da solidez da imprensa é a enorme transformação que a tecnologia produziu nos últimos anos e que segue em curso e até pouco tempo a origem da notícia era o veículo de mídia que informava o mundo dos acontecimentos e eventualmente se posicionava. No cotidiano, a mídia é produzida, divulgada, confirmada ou desmentida pelo público. No entanto o jornalista está completamente perdido neste universo e frequentemente, quando se posicionam, o fazem como se ainda estivessem naquele mundo anterior, deixando claro seu fracasso, sua arrogância, sua falta de compreensão e de atualização. o que se vê é uma massa de jornalistas que, para manterem seus empregos, informam e comentam sobre desastres ecológicos, crises financeiras, eleições e a moda em paris da mesma forma. Provavelmente seu campo de conhecimento é o futebol  (recuso-me a dizer esporte, porque no Brasil o jornalismo esportivo só fala de futebol) e eles se arvoram a ter de falar sobre o que não entende ou o que não gosta. Consequentemente, temos análises e comentários rasos, com alto grau de desconhecimento e onde eles comentários baseados em seu ideário básico, frequentemente equivocado e ultrapassado quando não se utiliza “especialistas”, termo genérico para alguém chamado às pressas para dar uma opinião sobre algo que entende superficialmente, momento em que este “especialista” terá seus 15 minutos de fama. Neste aspecto a internet e o universo virtual são o novo mundo, muito real para dar sustentação financeira da mídia, proveniente dos anúncios publicitários, diminuiu radicalmente. Por esta razão no Brasil, só o governo federal investiu, entre 2010 e 2017, a quantia de r$15,2 bilhões, uma média de r$ 1,9 bilhões por ano, sendo que entre 2010 e 2015 esta média era de r$ 2,04 bilhões, tendo a frente rede globo, campeã em verbas, recebeu entre 2000 e 2016 cerca de r$ 10,2 bilhões e ainda não estão contabilizados nesta conta os governos estaduais, as prefeituras e as estatais estaduais, todas em crise, nem os sindicatos de empregados e patronais, o sistema s e outros monstrengos paraestatais que vão diminuir de tamanho ou desaparecer. Vocês têm nos portais da transparência terão os elementos para conferir. Está evidenciado o esforço que a rede globo faz para desestabilizar o governo Bolsonaro, uma vez que a fonte, com certeza, vai diminuir radicalmente e o pobre às vezes desinformados e mau intencionados, partidário da bandidagem, “os manés vão com os espertos” se aliam e desse lado as verbas em queda generosamente despejadas fará que um mundo em transformação estão fazendo com que a mídia tradicional tenha que ou mudar, ou diminuir de tamanho, ou desaparecer. Nos conclusos, o resultado da soma de uma formação pobre e ideologicamente incorreta e um futuro econômico incerto colocaram os veículos num canto perigoso do ringue. “as piores batalhas em uma guerra são as últimas, quando o inimigo nada mais tem a perder”. No jornalismo tradicional e pedinte, alguns ainda sobreviventes, principalmente no interior nordestino, respiram com dificuldade e não sabe disso, não está sabendo se reinventar e não consegue enxergar um novo horizonte, em que pese alguns jornalistas já entendam a realidade em torno de si. Alguns veículos tentam mudar o contexto do próprio país, procurando manter a nação e os brasileiros em um obscurantismo messiânico, em uma pocilga ética e em um mundo sem esperanças para que possam reinar absolutos, pautando a sociedade e impondo sua agenda, fazendo e desfazendo reis e rainhas, mas, o mundo mudou e o Brasil se deu conta disso o momento está para realizarmos uma completa mudança de conceitos e de rumos, temos um país relativamente desenvolvido e uma grande economia, mas um nível educacional pífio, corrupção desenfreada e valores éticos e morais invertidos e deturpados. Continuo escrevendo, clamando e dizendo e por hoje, sem mais.
Antônio Scarcela Jorge.

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