segunda-feira, 23 de setembro de 2019

COMENTÁRIO SCARCELA JORGE - SEGUNDA-FEIRA 23 DE SETEMBRO DE 2019


COMENTÁRIO
Scarcela Jorge
CÂMARA BAIXA DO PAÍS INSERE O CONTEÚDO PEJORATIVO

Nobres:
Diante dos fatos estarrecedores em que propiciou a “oficialização do saque” promovido descaradamente pelos deputados em especial uma cambada da parte de representantes da bancada do Ceará, onde a cara é repetidamente mostrada ao público em o menor constrangimento transformando no picadeiro político. Como a intenção é direcionar para o presidente no sentido de se embaralhar perante a sociedade, o tiro parece sair pela culatra, numa obra arquitetada por Rodrigo Maia, que no futuro bem próximo, seguirá o caminho de Eduardo Cunha. Não precisa ser visionário, é fato. Agora, está nas mãos do presidente Jair Bolsonaro a responsabilidade de vetar a minirreforma, verdadeiro retrocesso patrocinado pela Câmara baixa do país. Por mais razões que esta, o Brasil não aceita mais conviver com práticas que contrariam os anseios da população. E os parlamentares não podem se esquecer de que serão cobrados por suas ações nas próximas eleições. A Câmara dos Deputados jogou fora a oportunidade de se reconciliar com a sociedade que, nos últimos tempos, dá mostras seguidas e cabais de sua insatisfação com o desempenho de seus representantes no Parlamento. Ao insistirem em manter regras eleitorais que facilitam o caixa 2 e inviabilizam a transparência das despesas de campanha financiadas com o dinheiro público, entre outras excrecências, os deputados federais, na verdade, confirmaram o inaceitável retrocesso nos costumes políticos do país. Deveriam ter em mente que a opinião pública repudia maquinações que proporcionam práticas nada republicanas no processo eleitoral. Não existe justificativa plausível, a não ser a tentativa de impedir a transparência no pleito que se avizinha para a manutenção da minirreforma eleitoral derrubada, em seus pontos mais obscuros, pelo Senado Federal. Na Câmara Alta, não prosperou a iniciativa dos deputados federais para a volta de práticas deixadas no passado e que em nada contribuíram para o aprimoramento do processo democrático. Pelo contrário, só comprometeram a lisura das eleições para a escolha dos representantes do povo. Como é possível defender uma proposta para que o Fundo Partidário, dinheiro do contribuinte, possa ser usado para pagar advogados de candidatos, além de possíveis multas impostas pela Justiça Eleitoral? Como explicar o uso do mesmo fundo para a compra ou aluguel de bens móveis ou imóveis, valores que também poderão ser destinados à construção de sedes de partidos e realização de reformas nas existentes? Farra inaceitável com o dinheiro público, quando o país enfrenta uma crise fiscal sem precedentes, em que faltam recursos para a saúde, a educação, a segurança pública e para outros serviços essenciais. O Senado derrubou a maioria das proposições maquinadas, em surdina, na Câmara dos Deputados, durante a elaboração da minirreforma eleitoral. Devolvida à Câmara, em ato insensato, os pontos repudiados pelos senadores foram incluídos novamente no Projeto de Lei 5.029/2019. Na realidade, alguns deles facilitam o retorno do caixa 2, proibido por lei. De acordo com analistas, duas propostas podem contribuir para essa prática ilegal. Uma permite que o pagamento de serviços advocatícios isso para o acusado de irregularidades pela Justiça Eleitoral não entre no limite de gastos de campanha e possa ser quitado por doações de pessoas físicas sem limite de valor. A outra anistia a multa por desaprovação de contas de campanha. Existem outros dispositivos para beneficiar os partidos políticos, como uma brecha para aumentar o Fundo Eleitoral. O Senado manteve o valor de R$ 1,7 bilhão, o mesmo do pleito de 2018, mas a quantia para o ano que vem será definida no Orçamento. Também permite a volta do tempo de propaganda na televisão e no rádio e o uso da verba do fundo eleitoral para impulsionar o uso da internet, o que hoje é proibido. Em síntese é uma aberração, há tempo que este poder compromete o respeito às instituições e a cidadania, é uma sacanagem é uma putaria agora em modo bem maior de se expressar.
Antônio Scarcela Jorge.


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                                      PINCELADAS

                                      TRANSPARÊNCIA VEM A LUME

                                     O Fundão agora formalizado o escândalo que sempre atingiu o "fundo" do eleitor que direcionalmente envolve os donos de partidos políticos em suas intermináveis e contraditórias "comissões provisórias" que seja nacional, estaduais e municipais no sentido de compartilhar em recursos públicos. Tem "cidadãos" que se aposentaram informalmente" obviamente optaram pela preguiça que seria o caminho "para morrer de fome" . O encanto foi aumentar o patrimônio e dá expediente nos "botequins da vida" . Descobre-se mais uma "botija" onde a transparência e a roubalheira se tornou evidente. Rogamos que seja o olhar atravessado, seja vergonha, ou outra coisa que não tem.  


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