COMENTÁRIO
Scarcela Jorge
SEM RAZÃO
Nobres:
Como
é nosso padrão discorrer sobre questões a nível nacional o qual direciona o
cotidiano da sociedade brasileira; esta é, a linha de entendimento e o rogamos
descrever. É incrível a cada dia que passa o ‘Brasil corrupto’ domado pelo
governismo absoluto dos consagrados astutos gerenicamente devassos, que vem
desde a base á cúpula. O governo Michel Temer Orestes prestes a se desmoronar
tem a prerrogativa como todos os governos como no Brasil é sintético “na base
do é, mais não é” governa um misto de presidencialismo e parlamentarismo,
visando o fortalecimento de suas ações, em muitos casos ‘escusos’ contempla os estados e municípios
distribuindo verbas de emendas parlamentares, única forma de buscar
fortalecimento de sua instável base no congresso estabelecendo um troca-troca
estabelecido com regra para que não tenha credibilidade junto a maioria
absoluta da sociedade brasileira. Urgido no poder todos são contaminados pelo
vírus político, apelidado de “doença do governismo”. Em geral, costuma assolar
países de regime presidencialista, nos quais a Carta Magna outorga ao chefe do
Executivo plenos poderes de mando e, claro, a chave do cofre. No caso do
Brasil, em particular, pesa ainda o fato de o presidente manter um
relacionamento estreito com o Legislativo, sinalizando com afagos e benesses. No
caso Temer, pela mania adquirida, por ele próprio, ao longo de seis mandatos de
deputado e três passagens pela presidência da Câmara. O tal vírus, entretanto,
não está restrito aos plenários e corredores do Congresso Nacional e deve se
alastrar por todo o país, turbinado exatamente pelas características referidas
acima. Juntos, os partidos que apoiaram o impeachment de Dilma Rousseff e que
atualmente integram a base do governo Temer estão comandado 81% dos 5.570
municípios brasileiros, incluindo-se aí as capitais mais importantes e mais
populosas. Com a crise econômica devorando impiedosamente os parcos recursos
municipais, além de um Fundo de Participação dos Municípios cada vez mais
minguado e uma máquina administrativa sofrendo de inchaço crônico, é
praticamente impossível evitar que se repitam as já conhecidas romarias de
prefeitos e representantes dos gestores ao Planalto Central, em busca de
dinheiro federal para conseguir gerir suas cidades. A intenção é boa
sinteticamente, embora por real seja o desequilíbrio formal da distribuição das
verbas da arrecadação fiscal, introduzido pela Constituição de 1988 que concede
à União o direito de abocanhar uma fatia superior aos 70% do bolo, deixando
menos de 30% das sobras para serem distribuídas entre Estados e municípios e
tem-se uma inevitável propagação do vírus. Ficar contra o governo é sinônimo de
inanição financeira e conseqüente falência administrativa. Os parlamentares
tiveram sucessivas chances de trabalhar numa vacina para essa doença, que viria
por meio de uma reforma política ampla e condizente com a realidade atual,
agregada à formulação de um novo pacto federativo que equilibre a distribuição
dos recursos fiscais entre União, Estados e municípios. Nada disso, porém,
consegue avançar num Congresso Nacional que parece preocupado única e
exclusivamente com interesses menores e, muitas vezes, de “foro íntimo”
estabelecendo uma base para instar a corrupção. Por esta razão pela fragilidade
de Temer que ele mesmo incentivasse a uma imensa leva de prefeitos e oferecido
almoço um padrão de quem tem fome entre todos os aspectos. Complementados a
fome e a sede saciada por um governo sem rumo, gestores municipais são
“premiados” por obtenção de diárias e deslocamentos que onera os municípios e
com gestões engessadas por falta de recursos, carentes de atenção por parte da
União e dispostos a trocar apoio político por verbas. Uma contaminação viral
nacional sem perspectiva de cura, que só tende a reforçar a base de apoio do
governo, criando uma epidemia com forte influência em qualquer disputa
eleitoral. Não precisa se presumir, é uma autêntica realidade, estabelecendo a
troca de favores entre o governo da União, Estados e Municípios, esses
presentes bem caro quem paga “obrigatoriamente é o povo com os prejuízos em sua
maioria para “farra” dos governos.
Antônio Scarcela Jorge.
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