sábado, 27 de maio de 2017

COMENTÁRIO SCARCELA JORGE - SÁBADO 27 DE MAIO DE 2017

COMENTÁRIO­
Scarcela Jorge

SEM RAZÃO 

Nobres:
Como é nosso padrão discorrer sobre questões a nível nacional o qual direciona o cotidiano da sociedade brasileira; esta é, a linha de entendimento e o rogamos descrever. É incrível a cada dia que passa o ‘Brasil corrupto’ domado pelo governismo absoluto dos consagrados astutos gerenicamente devassos, que vem desde a base á cúpula. O governo Michel Temer Orestes prestes a se desmoronar tem a prerrogativa como todos os governos como no Brasil é sintético “na base do é, mais não é” governa um misto de presidencialismo e parlamentarismo, visando o fortalecimento de suas ações, em muitos casos ‘escusos’  contempla os estados e municípios distribuindo verbas de emendas parlamentares, única forma de buscar fortalecimento de sua instável base no congresso estabelecendo um troca-troca estabelecido com regra para que não tenha credibilidade junto a maioria absoluta da sociedade brasileira. Urgido no poder todos são contaminados pelo vírus político, apelidado de “doença do governismo”. Em geral, costuma assolar países de regime presidencialista, nos quais a Carta Magna outorga ao chefe do Executivo plenos poderes de mando e, claro, a chave do cofre. No caso do Brasil, em particular, pesa ainda o fato de o presidente manter um relacionamento estreito com o Legislativo, sinalizando com afagos e benesses. No caso Temer, pela mania adquirida, por ele próprio, ao longo de seis mandatos de deputado e três passagens pela presidência da Câmara. O tal vírus, entretanto, não está restrito aos plenários e corredores do Congresso Nacional e deve se alastrar por todo o país, turbinado exatamente pelas características referidas acima. Juntos, os partidos que apoiaram o impeachment de Dilma Rousseff e que atualmente integram a base do governo Temer estão comandado 81% dos 5.570 municípios brasileiros, incluindo-se aí as capitais mais importantes e mais populosas. Com a crise econômica devorando impiedosamente os parcos recursos municipais, além de um Fundo de Participação dos Municípios cada vez mais minguado e uma máquina administrativa sofrendo de inchaço crônico, é praticamente impossível evitar que se repitam as já conhecidas romarias de prefeitos e representantes dos gestores ao Planalto Central, em busca de dinheiro federal para conseguir gerir suas cidades. A intenção é boa sinteticamente, embora por real seja o desequilíbrio formal da distribuição das verbas da arrecadação fiscal, introduzido pela Constituição de 1988 que concede à União o direito de abocanhar uma fatia superior aos 70% do bolo, deixando menos de 30% das sobras para serem distribuídas entre Estados e municípios e tem-se uma inevitável propagação do vírus. Ficar contra o governo é sinônimo de inanição financeira e conseqüente falência administrativa. Os parlamentares tiveram sucessivas chances de trabalhar numa vacina para essa doença, que viria por meio de uma reforma política ampla e condizente com a realidade atual, agregada à formulação de um novo pacto federativo que equilibre a distribuição dos recursos fiscais entre União, Estados e municípios. Nada disso, porém, consegue avançar num Congresso Nacional que parece preocupado única e exclusivamente com interesses menores e, muitas vezes, de “foro íntimo” estabelecendo uma base para instar a corrupção. Por esta razão pela fragilidade de Temer que ele mesmo incentivasse a uma imensa leva de prefeitos e oferecido almoço um padrão de quem tem fome entre todos os aspectos. Complementados a fome e a sede saciada por um governo sem rumo, gestores municipais são “premiados” por obtenção de diárias e deslocamentos que onera os municípios e com gestões engessadas por falta de recursos, carentes de atenção por parte da União e dispostos a trocar apoio político por verbas. Uma contaminação viral nacional sem perspectiva de cura, que só tende a reforçar a base de apoio do governo, criando uma epidemia com forte influência em qualquer disputa eleitoral. Não precisa se presumir, é uma autêntica realidade, estabelecendo a troca de favores entre o governo da União, Estados e Municípios, esses presentes bem caro quem paga “obrigatoriamente é o povo com os prejuízos em sua maioria para “farra” dos governos.

Antônio Scarcela Jorge.

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