COMENTÁRIO
Scarcela Jorge
O
INFECCIONO DE SEGMENTOS DO PAÍS.
Nobres:
O império da ladroagem chegou ao
limite onde os últimos governos corruptos tiveram como regra, roubar, roubar e
roubar. O referencial e que se consideram a magnitude desses vermes que
ostentam o poder coligados com organizações criminosas se tornam magníficas as
suas excelências corruptas que se orgulham em serem ladrões. Esses políticos de
infinito poder contraditoriamente são de pouca quantidade e roubam por todo
lado principalmente quando imperou os governos lulistas e a senhora
guerrilheira laranja (um vergonha por parte da sociedade ética outra é com
partidária da marginalidade e não se pode dizer a dúvida da honestidade.) atacam
ou pior roubam por todo lado, setores ativos da sociedade, Educação, Saúde,
Segurança, Previdência e Esportes tudo se torna aval para surrupiar. Não
poderia deixar de ser o Brasil que ostenta o maior título mundial em Copas do
Mundo – PENTA – foi infectado pelos políticos marginais. Durante toda a
preparação para a Copa do Mundo da FIFA, que foi realizada em 2014 no Brasil,
este matutino alertou para os valores que estavam sendo gastos nos estádios de
futebol para receber a competição mundial. Nada foi feito, ninguém foi preso, a
Copa do Mundo aconteceu, a Seleção Brasileira sofreu a maior humilhação da
história e somente agora a Polícia Federal aponta que as obras do Estádio Mané
Garrincha, em Brasília, orçadas em cerca de R$ 600 milhões e que consumiram
mais de R$ 1,5 bilhão, foram superfaturadas em quase R$ 900 milhões. O
resultado dessa roubalheira é que anteontem dois ex-governadores do Distrito
Federal, José Roberto Arruda e Agnelo Queiroz, e o ex-vice-governador Tadeu
Filippelli, atualmente homem de confiança (dele tem que ter confiança, é
lógico) do ainda presidente da República, Michel Temer, foram presos na
operação Panatenaico, que foi baseada em delação premiada da Andrade Gutierrez
sobre um esquema de corrupção nas obras do estádio. Durante todo dia de ontem,
cerca de 80 policias federais cumpriram 15 mandados de busca de apreensão, 10
mandados de prisão temporária, além de três conduções coercitivas por
determinação da 10ª Vara da Justiça Federal do Distrito Federal, ou seja, o
castigo tardou, mas não falhou. O fato é que os desvios de R$ 900 milhões no
Estádio Mané Garrincha é apenas uma ponta do iceberg, já que as empreiteiras
envolvidas na Operação Lava Jato são as mesmas que participaram das obras em
sete dos 12 estádios construídos para a Copa do Mundo de 2014 e embolsaram R$
4,6 bilhões dos cofres públicos, o equivalente a 57,3% dos R$ 8 bilhões gastos
com as arenas. Apenas a Odebrecht esteve envolvida em obras de quatro estádios,
tendo construído dois sozinha e outros dois em consórcio com outras empresas. A
Arena Pernambuco e a Arena Corinthians, que custaram R$ 532,6 milhões e R$ 820
milhões, respectivamente, foram levantadas exclusivamente pela Odebrecht,
enquanto nas obras do Maracanã a empresa dividiu o projeto de pouco mais de R$
1 bilhão com a Andrade Gutierrez. Na Arena Fonte Nova, em Salvador, a Odebrecht
dividiu responsabilidades com outra envolvida no escândalo da Petrobras, a OAS,
e, juntas, receberam R$ 689,4 milhões. Fica claro que essas empreiteiras atuam
em todos os setores do governo, de forma que o rombo aos cofres públicos deve
ser infinitamente superior ao apurado pela Polícia Federal no escândalo do Mané
Garrincha. Números do próprio Tribunal de Contas
da União (TCU), órgão que tem a missão de vigiar os gastos com o dinheiro
público, revelam que a fiscalização das áreas de mobilidade urbana, estádios,
aeroportos, portos e telecomunicações para a Copa do Mundo de 2014 gerou
economia de R$ 600 milhões para os cofres públicos. A sensação é que o pessoal
do TCU se esqueceu de fiscalizar as obras do Mané Garrincha, de onde foram
roubados R$ 900 milhões. Ainda assim, o Tribunal de Contas da União jura que
apenas com a fiscalização de contratos com as obras no Estádio do Maracanã
foram economizados R$ 97,4 milhões, enquanto a atuação dos auditores do TCU na
Arena Amazonas gerou uma economia de R$ 86,5 milhões. O exame nos editais de
licitação dos aeroportos e dos portos para as cidades sedes da copa propiciou
economia de outros R$ 400 milhões, deixando claro que muita coisa ainda deve
estar errado quando se avalia gastos com a Copa do Mundo. Um exemplo de superfaturamento
em obras para a competição é o aeroporto de Manaus, onde foram encontrados
sobrepreço de R$ 37 milhões em cláusulas no edital de concorrência e
incompatibilidades entre as informações constantes no projeto básico e as
especificações técnicas presentes no edital. Caso tivesse sido considerada ainda a repactuação contratual das
obras do Maracanã, em virtude da isenção fiscal prevista na Lei n. 12.350, de
2010, os benefícios da atuação do TCU nos investimentos da Copa do Mundo
chegariam a R$ 700 milhões, ou seja, o rombo teria sido muito maior que o
apurado pelos técnicos do Tribunal de Contas da União. Neste cenário e depois
do que se viu ontem, onde a Polícia Federal garante que somente as obras do
Estádio Mané Garrincha foram superfaturadas em R$ 900 milhões, fica difícil
saber quanto dos R$ 25,6 bilhões gastos pelo governo federal com as obras da
Copa do Mundo foram parar nos bolsos dos corruptos. É bem provável que metade
dos R$ 7 bilhões das obras dos estádios, R$ 8,6 bilhões das obras de mobilidade
urbana, R$ 6,8 bilhões das obras nos aeroportos, R$ 1,9 bilhão da segurança
pública, R$ 700 milhões das obras nos portos e R$ 400 milhões nos investimentos
nas telecomunicações, tenham sido levados pelo ralo da corrupção. É ladroagem
formalizada que envergonha o Brasil e dizer publicamente no rádio que vota em
ladrão, alguns cidadãos informais que é Lula convicto só pode ser pelo menos um
idiota, para expressar noutra, não é digno de respeito perante a sociedade e
são partidários da violência em muitos casos promovidos por esta gana que se
dizem “cidadãos” (perdão a sociedade por qualificá-los desta forma. Segundo os
Lulistas dizem que é lorota, o dinheiro que dizem saiu do nada do milagre do
Lula, saiu do nada!
Antônio Scarcela Jorge.