domingo, 9 de fevereiro de 2020

COMENTÁRIO SCARCELA JORGE - DOMINGO 9 DE FEVEREIRO DE 2020

COMENTÁRIO­
Scarcela Jorge
MAIS REAL DO QUE O REI
Nobres:
Nada agrada mais e deliciosa aos ouvidos do povo do que a redução de preços é natural desembolsar menos por bens ou serviços torna o salário mais elástico e o mês menor. A harmonia eleva os acordes quando se fala de combustíveis. País continental que incentivou o asfalto e relegou os trilhos ao esquecimento, o Brasil transformou a gasolina e o diesel em itens de primeira necessidade. O transporte de mercadorias da origem até o destino se faz, sobretudo por via rodoviária. O fato, aliado à má qualidade das estradas e à fiscalização deficiente, responde por parcela significativa do custo Brasil. Além disso, a precariedade do transporte que ora intensifica mais precisamente por camionetes improvisadas que excedem riscos quando só é lembrado quando ocorrem vítimas fatais ocasionados pelo excesso de passageiros, vem a lamuria “das lamentações”. Por este lado é forçoso  a fiscalização intensa de um órgão especializado no setor de transporte no Estado (Ceará) se toma como algo de perseguição quando faz atuações em transporte irregular como se fosse o dono do mundo, estes espertos estacionam nas calçadas e se fingem de cegos, desobedecendo as normas do transito numa aberração e um acinte aos moradores que ficam impedidos de sair de casa, infligindo a maior norma constitucional prendendo-os em casa como se fosse o senhor da razão, por outro lado sofrer estas consequências de marginais desta espécie. As campanhas educativas não servem para bandidos do volante onde o órgão credenciado neste município, foi um dos pioneiros em municipalizar o transito há quase duas décadas e não surtiu efeito prático para educar ou deseducar esta sana de gente.  Se realmente estabelecesse logicamente sensual, seria “estadualizá-lo” devolvendo as atribuições pertinentes, aí seria evidente a amplitude desta questão. E o pior que seja o esperto em parceria com os infratores usando da politicagem deprimente em que denoda o custo direto do cidadão ético e procura “fazer direito” fingem não entender que o órgão de fiscalização do Estado não possa atuar em qualquer município como se fosse um município, especialmente o pequeno em toda espécie, uma República independente. Lembramos que estamos no princípio federativo da república – União, Estados e Municípios se formam o contexto republicano. Aí “é brincar com mente alheia”. A missão do Estado vem sendo em parte cumprida, porém requer responsabilidade do Estado para recuperação das estradas estaduais o que se transformou em lástima onde a evidência de “quebra dos veículos é uma constante”. Em termo nacional onde o governo centraliza todas as ações conforme preceito da União, para este lado, o país paga o preço do atraso e da inércia de sucessivos governos que, apesar das informações e dos alertas, adiaram iniciativas necessárias à modernização do transporte. A guinada exige mudança de paradigma. O modelo exauriu-se. Longe de sintonizar-se com as urgências do século XXI. A dependência do petróleo, cujo preço varia segundo os humores internacionais, faz os governantes reféns dos acontecimentos externos e também internos. A Petrobras definiu regras para a fixação do preço dos combustíveis levando em conta as oscilações da cotação do dólar e do custo do barril no mercado mundial. Tanto um quanto o outro vêm sofrendo altas que se refletiram nos postos. Ocorre que a Petrobras promoveu reduções no preço cobrado das refinarias que não se refletiram na ponta do consumidor. Premido por cobranças daquilo que sabemos dos infalíveis do esquerdismo esperto do lulismo com parceria dos governadores do nordeste, um permanente feudo das oligarquias, o presidente Bolsonaro desafiou esses governadores e de outros estados da federação, a diminuírem o ICMS que incide sobre o produto. Em troca, ele zeraria o imposto federal. O ICMS corresponde à média de vinte por cento da arrecadação dos estados, exceção o nosso Ceará que exerce na “fabricação” de excessivos tributos, onde os impostos e contribuições. Os outros estados da federação respondem por percentual substantivo no preço dos combustíveis. nada menos que quarenta e quatro por cento, exceção, ao exposto que está bem acima entre as demais unidades da federação.
Antônio Scarcela Jorge.

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