sábado, 1 de dezembro de 2018

COMENTÁRIO SCARCELA JORGE - SÁBADO 1º DE DEZEMBRO DE 2018


COMENTÁRIO
SCARCELA JORGE
MUDANÇAS PARA MELHOR

Nobres:
O país está acabando com a esperteza de certos indivíduos desde o “Colarinho Branco” os espertos, o lulopetismo da enganação ainda a ferida podre do petismo, um câncer que sobrevive a história que se implantou no Brasil e o pior, em nível dos municípios que lentamente chegaram lá. A cicatriz da corrupção empanturrou uma das células em evidência em consequência da prisão do governador do Rio de Janeiro, Luiz Fernando Pezão (MDB), em pleno exercício do cargo, mostra que realmente o país está mudando. E para melhor, quando o mandatário de um dos mais importantes estados da Federação é levado para a prisão, sob a acusação de corrupção, por agentes da Polícia Federal (PF). O país da impunidade está ficando para trás a cada cotidiano que passa, com a continuidade e intensificação das investigações da Operação Lava-Jato, que conta com total apoio da sociedade brasileira. E de nada adiantam as tentativas de alguns setores políticos, de vários matizes, de impor obstáculos ao trabalho da força-tarefa da Lava-Jato, pois o novo governo já deu mostras inequívocas de que as diligências seguirão normalmente. A questão inaceitável é que o Rio de Janeiro, cartão-postal e porta de entrada do Brasil, foi, criminosamente, jogado na lama pela sua elite política. Pezão é acusado de dar continuidade ao esquema de corrupção montado pelo seu antecessor, Sérgio Cabral, também investigado pela Lava-Jato. Atualmente, ele cumpre pena de mais de 180 anos de prisão por comandar verdadeira gangue em seu estado, cujas estruturas encontram-se completamente corrompidas pelo esquema milionário de corrupção e distribuição de propinas. Vice de Cabral entre 2007 e 2014, o governador preso ontem não se intimidou com o destino de seu padrinho político e assumiu o comando da quadrilha que vem devastando, há anos, o seu estado. Antes mesmo de assumir o comando da organização criminosa em substituição a Cabral, o então vice-governador Pezão recebia uma “mesada” de R$ 150 mil, e uma “gratificação” de fim de ano no valor de R$ 1 milhão. No total, de acordo com a PF, houve o desvio de pelo menos R$ 40 milhões pelo esquema de corrupção, de 2007 até o início das investigações, em julho passado. A situação caótica vivida pelo Rio de Janeiro pode ser ilustrada pelo fato de que dois outros governadores fluminenses, Anthony Garotinho e Rosinha Garotinho, também já foram presos, o mesmo acontecendo com os três últimos presidentes da Assembleia Legislativa e cinco dos seis conselheiros do Tribunal de Contas (TC). A deterioração do poder político na unidade federativa com a segunda maior economia do país é absurda. Para exemplificar, basta citar a intervenção federal para conter a violência generalizada, diante da total incapacidade e falta de comprometimento das autoridades estaduais no combate à delinquência que tomou conta da Cidade Maravilhosa e da maior parte dos grandes municípios. É do conhecimento geral que a corrupção vem corroendo as instituições do estado e que as quadrilhas são comandadas por quem deveria combatê-las. A população do Rio de Janeiro não merece tal destino e ações saneadoras, como a da força-tarefa da Operação Lava-Jato, que culminou com a prisão do governador, é que poderão resgatar o estado símbolo do Brasil. O país está mudando em todos os sentidos.
Antônio Scarcela Jorge.

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