quinta-feira, 19 de maio de 2016

COMENTÁRIO SCARCELA JORGE - QUINTA-FEIRA, 19 DE MAIO DE 2016



COMENTÁRIO
SCARCELA JORGE

ALGUNS DOS EX GUERRILHEIROS AGORA SEM O PODER.

Nobres:
Chegamos ao momento decisivo na crise política que se abate o País. Apesar do insensato proselitismo da presidente e dos que ainda a seguem, tudo vem ocorrendo dentro das normas institucionais. O processo de impeachment já tramitou pela Câmara dos Deputados e agora passa pela fase de admissão no Senado Federal onde, após sua instalação, tramitará em sessões dirigidas pelo presidente do Supremo Tribunal Federal, conforme determina a lei. É importante lembrar que a presidente e o seu partido devem ter garantido todo o direito de defesa. Mas devem fazê-lo trazendo provas e fatos que possam concorrer a seu favor. Não basta o emocionado discurso político ou ideológico e nem as bravatas sobre parar o País em sua solidariedade. O processo de impeachment é a defesa do Estado em relação ao governo com eventuais problemas. Não houvesse a previsão legal desse processo, seria a ditadura, pois o governante seria inatingível, independente do que fizesse. Evidente que a defesa dentro do devido processo legal é lícita e merece o respeito de todos. Mas o acionar de desordeiros travestidos de trabalhadores ou movimentos sociais carece da mais severa reação. Os governadores dos estados não podem permitir que, movidos pela solidariedade política, grupos bloqueiem ruas e rodovias, invadam ou depredem repartições públicas e propriedades privadas. Isso é crime e como tal deve receber a reprimenda com a responsabilização dos seus praticantes. Infelizmente, para se contraporem aos militares, os governantes que os sucederam confundiram democracia com anarquia. A fim de parecerem verdadeiramente democráticos, foram omissos diante dos excessos cometidos por sem-terra, sem-casa e até pelos sem-lei. Isso resultou na existência de grupos que pedem terra ou casa, mas fazem pressão política com outras finalidades e, inclusive, no surgimento e crescimento das facções criminosas. É preciso respeitar e, na medida do possível, atender os que reivindicam terra, casa, escola, saúde e tudo o mais. Mas estes jamais deverão ser sustentados por verbas públicas ou tolerados quando suas ações, em vez de reivindicatórias, tornam-se desobediência civil. A tática de guerrilha precisa ser firmemente rechaçada e seus insufladores severamente punidos, em nome da verdadeira democracia. É importante que a presidente Dilma tenha todo o direito de defesa no processo. Mas não se poderá admitir que, a título de defendê-la, oportunistas tentem convulsionar o País. Iniciativas dessa ordem têm de ser desencorajadas e se mesmo assim ocorrerem, precisam ser contidas na ordem e no processo legal.
Antônio Scarcela Jorge.

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