sexta-feira, 1 de outubro de 2021

COMENTÁRIO ANTÔNIO SCARCELA JORGE - JORNALISTA - SEXTA-FEIRA, 1º DE OUTUBRO DE 2021 (POSTADO ÀS 8h50 m)


COMENTÁRIO­
Scarcela Jorge
PASSANDO O TEMPO
Nobres:

Estamos em plena corrida para as eleições do próximo ano de 2022, como estamos nesta “dança” não podemos nos omitir é hora de tratar da sucessão presidencial com visão mais objetiva. Com exato um ano para se ferir a disputa, as peças do jogo começam a ficar expostas, porque, se ainda não conseguem sensibilizar o eleitorado, preocupado com urgências e emergências do cotidiano, o mesmo não se dá em relação aos principais atores. No que se vê a população não ode ficar equidistante (não confundir as esquerdas conspiradoras que “trabalham” há tempo) estamos praticamente há doze meses, correndo ao calor de expectativas e interesses, são pouco tempo para que se assentem as coisas mais importantes da campanha. O tempo dos eleitores não tem a rapidez que sobra nos ponteiros dos políticos, e, entre estes, principalmente, os prováveis ou possíveis candidatos. No picadeiro onde se esperam decisões, a primeira delas, da qual dependem os primeiros lances, é a nova residência partidária do presidente Bolsonaro. Sem isso, tanto as correntes de apoio como as forças de oposição ficam com ações limitadas. Para não mais retardar, a filiação tem de estar irretocavelmente pronta em março. Contudo, se para ele o tempo urge, o problema não é menos desfavorável para quem com ele pretende disputar. No PT, mais atolado na lama da corrupção tem certos fragmentos de posição ideológica, refratárias ao engajamento automático, queixando-se do centralismo petista no lançamento formal da candidatura, antes das consultas. “brigam entre si”. Igualmente complexo é o esforço para se oferecer opções aos eleitores fanáticos por esta ação. Já se fala na tentativa de buscar a quarta via, porque a terceira parece endereçada a Ciro Gomes, candidato do PDT, que também tem de romper as dificuldades do partido para ganhar o comando de projeto aliancista. Tudo para confirmar que as esquerdas têm tradicional indisposição para unir forças, principalmente quando o êxito depende da união, nunca que foi. Percorre solto que a imposição de candidatura alternativa passou a ser tema de consultas entre personalidades mais identificadas com o centro, originárias do MDB, PSDB, DEM e Cidadania, sob a curadoria de emissários do governador de São Paulo. O que elas pensam sobre abrir uma picada entre caminhos traçados por duas candidaturas que já antecipam a radicalização? Eles estão sentido isso, é uma norma individualista e ao mesmo tempo corporativista. O andor vai andando e eles se ajoelhando como sempre acontece ficar atrás da carruagem.  E com que assuntos seriam possíveis arrancar daqueles partidos uma conduta unificada e unificadora? Sempre estão fora da empanada do circo. Para tudo e para todos os questionamentos é que estamos diante de um calendário que começa a se apertar. Este filme é uma reprise. 
Antônio Scarcela Jorge.


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