segunda-feira, 24 de maio de 2021

COMENTÁRIO SCARCELA JORGE - SEGUNDA-FEIRA, 24 DE MAIO DE 2021

COMENTÁRIO
Scarcela Jorge
VERNÁCULO LATINO
 
Nobres:
Consolidado em função da minha formação acadêmica na área do jornalismo e comunicação, implica de modo à interpretação na área do Direito onde o “idioma morto” (mais vivo do que nunca o latim) literalmente e serve da linguagem interpretativa pelo referencial em apreço. Por esta razão incumbo as minhas autocríticas onde que faço das ações e programo para me instar. Neste âmbito me considero “o jeito” para expor conceitos onde aplico as correições gramaticais, que considero desconexas. Foi daí que eu me lembrei do vocabulário dos juristas (ou pretensos juristas sabem lá): tal “juridiquês”. (tem curso superior a base de fundo de quintal e pousa como se fosse o melhor do mundo, devidos as origens natas é compreensível para ironia e jamais passarão na habilitação da OAB) entre ouras é a breve constatação da verdade e a vida . Não tenho formação na área do Direito, interrompi por razões alheios a minha vontade (problemas de saúde) durante o período que busquei (quatro semestres numa universidade a distância exportada para o Brasil onde o primarismo cultural ou interesses escusos de setores que o país "repudia" de acordo com seus custumes escusos, no que particularmente encaixou pela meu estado de deficiência física, tive que optar por esse meio) mas, me consolidei o didatismo e o aprendizado nesta área. Quando no intento do vernáculo é natural o direito ter um vocabulário próprio, dito técnico. Isso se dá e deve ser assim com qualquer ciência. O problema é o seu uso exagerado ou descontextualizado. Palavras enormes, verborragia ou o uso desmedido de expressões em latim são exemplos disso. Obviamente, fica complicado para os leigos (e aqui me refiro àqueles que não alcançaram à formação jurídica no meu caso) entender esse palavreado empolado. Bom, pior que um suposto douto que fala muito e diz nada. Um dos grandes desafios do jurista contemporâneo (e falo aqui do jurista de verdade) é trabalhar melhor a linguagem. Como disse certa vez, direito e linguagem está muito mais relacionado do que imaginamos. E se vocabulário jurídico é um campo ideal para desentendimentos, agora acrescento: é também um campo fértil para platitudes. Apelaria a qualquer diretriz, talvez do tipo: “Juristas, falem e escrevam fácil”. Exemplo setorial no Ceará nesta cidade de Nova-Russas e não posso apelar para a Academia Brasileira de Letras e muito menos para Academia Cearense de Letras, onde um dos nossos conterrâneos por afabilidade residiu e estudou aqui no então Ginásio Monsenhor Tabosa. Acho que ela ACL, não teria nem atribuição nem força para baixar uma ordem de “falar fácil”. Ademais, os nossos supostos juristas são teimosos e tinhosos. Inventariam logo um “procedimento legal”, obscura por si só, para fugir à “obrigação” de serem claros. Não faço alusão pessoal a qualquer profissional do Direito onde cultuo as melhores amizades e elevo simplesmente meu conceito crítica a sistematização vocabular seria objeto de fácil relevo e impetrarão da leitura e discurso fácil em consequência da psicologia, seja do direito em espécie.
Antônio Scarcela Jorge.

 

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