domingo, 21 de junho de 2020

COMENTÁRIO SCARCELA JORGE - DOMINGO 21 DE JUNHO DE 2020 (POSTADO ÀS 16:21 H)

COMENTÁRIO­
Scarcela Jorge
PARECE QUE FOI ONTEM O TRI NO BRASIL

Nobres:
Parte da manchete em foco que plagiando o radialista Moésio Loiola e também se não me engano do nobre amigo Comendador Luís Aguiar Vale, que sintetizava o programa dominical “coisas que o tempo levou”. Nesta intricada história de nossos dias, rememoramos aquele dia, que estampou para sempre uma vitória memorável para o Brasil ao conquistar a Copa do Mundo pela terceira vez, um ambicionado título pela sua importância na época que nos marcará eternamente. Nesta ocasião naquele domingo ainda rememoro, estava servindo o Exército em Crateús, no 4º BEC então sediado naquela cidade. Nós brasileiros que viveram o dia 21 de junho de 1970 conseguem lembrar onde estavam, pois o jogo final da Copa do Mundo, entre Brasil e Itália, parou o país, com todos procurando assistir a partida nas poucas televisões que existiam na época. O Brasil tinha um time que contava com o goleiro Félix, os zagueiros Brito e Piazza, os laterais Carlos Alberto e Everaldo, no meio campo estavam Clodoaldo, Gérson e Pelé, completando o time os atacantes Jairzinho, Rivelino e Tostão. A seleção brasileira venceu todos os jogos que disputou, desde as eliminatórias, sendo considerada a melhor seleção de todos os tempos, com destaque para Pelé, que disputou sua última Copa do Mundo, sendo o único jogador que venceu três vezes a competição. A vitória brasileira na final começou com um gol de Pelé, cabeceando um cruzamento de Rivelino, mas a Itália empatou, após uma desatenção da defesa brasileira, Gérson acertou um belo chute de fora da área, virando o placar, depois veio o terceiro gol, marcado por Jairzinho, após um passe de Pelé. O quarto gol, considerado por muitos o gol mais bonito de todas as Copas, aconteceu após uma sucessão de passes do Brasil e uma assistência de Pelé para Carlos Alberto que fechou o placar de 4 a 1 para a seleção brasileira. Os 90 milhões de brasileiros em 70 vibraram quando o capitão Carlos Alberto levantou a Taça Jules Rimet, símbolo da conquista inédita do tricampeonato mundial do Brasil, o que resultou em muitas comemorações em todos os cantos do País, num carnaval fora de época. Pelé foi o grande destaque da seleção na Copa de 1970, sendo lembrado, além dos passes e gols marcados, pelas jogadas geniais que foram os quase gols, como a cabeçada defendida por Gordon Banks, da Inglaterra, o chute do meio do campo contra Tchecoslováquia, que passou raspando a trave e o drible de corpo no goleiro uruguaio Mazurkievicz e o chute que saiu rente ao gol. Essa é a história do Brasil futebol onde o espírito patriótico de seus jogadores e a comissão técnica comandada por Zagalo, não encontra a pátria e sim a internacionalização descaracterizada sem nexo e sem qualificação moral. Contanto que a nova geração, dominada por persistência dos ideólogos insensatos.
Antônio Scarcela Jorge.

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