quarta-feira, 4 de novembro de 2020

COMENTÁRIO SCARCELA JORGE - QUARTA-FEIRA 4 DE NOVEMBRO DE 2020

COMENTÁRIO
Scarcela Jorge
MODERNISMO
CATÓLICO
 
Nobres:
A transfiguração do catolicismo é tão evidente ao longo dos nossos dias que fomos forçados a se afastar no nosso tempo católico quando percebemos o contradito das ações que se esteiam a socialização como fonte materialista. Por esta razão sintetizamos a minha história. Desde que nasci, ou melhor, nos primeiros passos de minha vida fomos criados em seguir os mandamentos de Cristo de forma pessoal: - Minha mãe (meu pai, apesar de católico sempre deu o livre-arbítrio para ela) tomou a iniciativa de caminhar e seguir o catolicismo. No mesmo dia do meu nascimento fui batizado na Igreja Matriz de Nossa Senhora das Graças da freguesia de Nova-Russas-. Este sintético comentário é evidente, não rogamos aqui, mas uma cadeia elementar a nível mundial ensejando em nome da representação do catolicismo que se defende como igreja e ataca como político não isentando o partidarismo onde o modernismo em transformação de uma igreja instituição  onde o interesse está acima das vocações, tanto que  é evidente as fugas dos católicos para evangélicos é aberta. E o pior “os vocacionados” de forma especial firmaram a fé em Cristo através do sacramento da ordem. A generalização do conceito da modernidade católica, queremos deixar claro hoje o catolicismo onde às células enraizadas deste país diante da evolução do nosso cotidiano praticam o “franciscanismo moderno” contrário à vida de Francisco onde a história milenar o consagrou e santificou. Quem vem a santa missa no trecho de homilia em sua maioria os padres distorcem o conceito interpretativo e se enveredam a política partidária que professam o socialismo ideológico, antes tradicionalmente cético aos ensinamentos de Deus. Diante desse constrangimento diante de atitudes de clérigos e até bispos. Sabemos, não há tragédia na Igreja que não tenha bispos entre seus principais protagonistas, assim como não há heresia em cuja origem não esteja algum teólogo, conforme me ensinou um grande e verdadeiro sacerdote. Querem um exemplo que não é fé cristã católica? A tal Carta ao Povo de Deus, de Cento e Cinquenta Dois (152) bispo brasileiro há meses atrás é de pasmar. É manifesto claramente político, exclusivamente político. é mais político-partidário, reitero. Tomando abertamente partido nas disputas políticas. Isto é, fazendo justamente o que a Igreja manda não fazer. Porque o domínio temporal é o campo do pluralismo, onde podem conviver diferentes visões, mesmo entre os católicos. Se há posições e doutrinas políticas a que o católico não pode aderir (a comunista ou a fascista quando se igualam aos seus “fiéis” interesses, por exemplo) A socialização de pessoas de posse é encontrada acolhimento. A clarividência do domínio político constitui espectro muito amplo permitindo opções as  mais diversas, sendo perfeitamente legitimo ao católico optar pelo partido A, B, C, etc. é regra geral adotadas neste país e concomitantemente as opções tomadas nessa Carta são, pela nossa visão é completamente equivocada. Por outro lado é curioso nunca se terem manifestado contra os governos anteriores nos quais predominavam a corrupção desbragada e as campanhas para destruir a família e a religião grandes princípios (que devem defender sempre) e as posições políticas concretas em que as diferentes opções são mais do que legítimas, e dependem da consciência pessoal de cada qual. Devem lembrar que essa luta pela implantação do reino nas estruturas terrenas, embora sempre indispensável, jamais será plenamente vitoriosa. É por essas e outras que tantos pequeninos abandonam a Igreja. Decepcionados com esses pastores e consequentemente o rebanho católico brasileiro cada vez diminui mais. No entanto, apesar de alguns bispos, foram os signatários dessa “Carta” infeliz, é preciso perseverar na fidelidade à Igreja e não a uma igreja que existiria somente na intimidade de cada um, mas à Igreja institucional mesma, aquela que o próprio Senhor Jesus fundou, sobre Pedro, o qual confirma todos os irmãos. É claro que há, sim, no pessoal da Igreja, falhas, pecados, transgressões, traições tanto nos fiéis leigos quanto nos ministros consagrados, e até nos bispos, sucessores dos Apóstolos. Judas não foi um dos Doze? Apesar deles, a Igreja continua o mandado de Jesus, e ele está com ela pelos séculos sem fim. Neste aspecto professo em minha casa a Igreja de Deus, o que temos é de rezar por eles, como fazíamos na liturgia das missas: - pelos nossos bispos, para que Deus lhes dê “muita luz para guiar o seu rebanho-”. Oramos assim como Cristo nos ensinou: - Pater noster, qui es in cælis, sanctificétur nomen tuum, advéniat regnum tuum, fiat volúntas tua sicut in cælo, et in terra. Panem nostrum quotidiánum da nobis hódie, et dimítte nobis débita mostra. Sicut et nos dimíttimus debitóribus nostris. Et ne nos indúcas in tentatiónem, sed líbera nos a malo; Amen.
Antônio Scarcela Jorge.

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