terça-feira, 25 de agosto de 2020

COMENTÁRIO SCARCELA JORGE - TERÇA-FEIRA 25 DE AGOSTO DE 2020

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RIO
Scarcela Jorge
PARTIDOS SEMPRE DOMINADOS PELAS OLIGARQUIAS

Nobres:
No Brasil onde as ações corruptas sempre tiveram em evidência em função do profissionalismo político infectados por marginais comuns que se tornam autoridades seria natural que todas as organizações tenderiam a se tornar oligárquicas consequentemente se mover em função dos interesses de quem domina. Considerando as originalmente democráticas o sistema partidário brasileiro virou um ‘case’ de confirmação. Regado por um Fundo Eleitoral de dois bilhões e quatrocentos milhões e por um Fundo Partidário de novecentos e cinquenta e nove milhões de reais e o pior para os agentes de domínio deste nefasto sistema de ladroagem como é natural é legal no Brasil! Onde o ímpeto de bandidagem impera em todos os sentidos, o melhor para os caciques oligárquicos, porém, muitos desses partidos sequer elegem diretórios estaduais ou municipais. Mantêm comissões provisórias nomeadas ‘ad eternum’ pelos caciques. Partidos que andam numa pasta debaixo do braço dos seus donos. Burocratas que vivem às custas desses fundos. Com salários e penduricalhos. Contratando serviços de protegidos e familiares. ‘Com dinheiro público, porque ‘a democracia tem custos’. Esses incentivos explicam por que o país tem mais de trinta e cinco partidos, sem que tenhamos tantas ideologias. Fundar um partido virou um grande negócio. Não espanta que o cidadão comum esteja tão distante dos nossos partidos. As insatisfações explodem em sentimentos anti-establishment e antipartidos. E aí os populistas, de vários matizes, aproveitam-se desses ressentimentos. Apresentam-se como líderes que entendem “de verdade” as aspirações do político. O poder é natural corrompedor neste “abençoado Brasil”. Pessoas que se iniciaram com a melhor das intenções, não raramente degeneram. A ação política passa a ser vista como a disputa pelos aparelhos. Como um fim em si. Mesmo que sob o manto de belos slogans e proclamações retóricas. Não por acaso, o debate programático é o primeiro sacrificado. Sem participação real de suas bases e sem capacidade de pensar inovadoramente e os partidos vão se perdendo relevâncias. Essa leniência com os partidos burocratizados e com seus líderes populistas e caudilhos tem raízes em nossa relativização da democracia. “Defendo a democracia, mas...”. Uma visão instrumental da democracia, complacente com a violação das leis. Desde que nos favoreça cometida pelos nossos líderes. Nesse quadro diabólico, os partidos transmudam-se em aparelhos de chefes e burocratas que os utilizam para se reproduzir. Como se a disputa pelo poder, natural da política, não fosse para realizar objetivos coletivos. mas, sim, para perpetuar privilégios de oligarquias partidárias. Mesmo no atual contexto, tão diverso, o país vai reproduzindo a triste sina da América Latina. Eternamente buscando caudilhos e líderes populistas especialmente as esquerdas diabólicas que estiveram no poder e não saber “usar o remédio da sensatez”. Estavam com a bula nas mãos, queriam o remédio como produção tão somente aproveitar o povo usando o povo. Entretanto as mídias, a diversidade sexual uma liberdade contrária aos ensinamentos e fundamentados na bíblia sagrada que é contraditoriamente apoiada pelo clero nas religiões tradicionais, a mídia parcial, segmentos dos poderes do estado brasileiro.
Antônio Scarcela Jorge.

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