domingo, 3 de fevereiro de 2019

COMENTÁRIO SCARCELA JORGE - DOMINGO, 3 DE FEVEREIRO DE 2019

COMENTÁRIO­
Scarcela Jorge
ELEIÇÕES NO CONGRESSO

Nobres:
O tão noticiado Congresso, com sua renovação recorde, tomou posse ontem com uma missão importantíssima: aprovar as medidas que o país precisa para retomar o crescimento. Passou da hora de deputados e senadores deixarem divergências de lado e se unirem em prol de um Brasil melhor. Mas, o que se vê é um país em frangalhos, com recessão, desemprego, aumento da pobreza, violência desenfreada. Os brasileiros estão fartos desse quadro desolador. Debates são bem-vindos, mas é imperativo que reformas como a da Previdência Social e a tributária finalmente saiam do campo das promessas para se tornarem realidade. Também é fundamental que o Legislativo dê a sua cota para garantir a segurança dos cidadãos de bem ao aprovar o pacote de medidas que será apresentado pelo ministro da Justiça, Sérgio Moro. O Congresso precisa atender às demandas do povo, que está descrente da política. O Parlamento é o palco principal para que se discuta o futuro do Brasil. Quando se fala da urgência em aprovar medidas importantes para a retomada do crescimento econômico e para o aumento da segurança, entre outras ações necessárias para alavancar o país e especial a retomada da moralização. Sempre há espaço para melhorar as propostas. E isso é vital. O que não pode é atrapalhar o andamento de projetos de interesse da maioria da população por causa de divergências política. Infelizmente, é isso o que estamos assistindo há anos. A renovação do Congresso é um alento e pode, finalmente, indicar se, desta vez, os interesses do país prevalecerão. As próximas semanas mostrarão se o otimismo que se instalou nos mercados financeiros e entre os empresários desde a posse do presidente Jair Bolsonaro é justificável. Há uma aposta crescente de que o compromisso com a melhoria de vida da população é para valer, mesmo que, num primeiro momento, todos tenham que dar a sua cota de sacrifício, como abrir mão de privilégios em detrimento da maioria. As primeiras cenas após a posse dos parlamentares não foram as que todos almejavam especialmente as registradas no Senado. A confusão criada em torno da escolha do presidente da Casa foi deprimente e acendeu o sinal de alerta, próprio de certas Câmaras Municipais do interior nordestino é padrão de seus integrantes, discorrer desleixe agregado a esperteza, a ignorância, o cangaço, a “valentia” (alias não passam de covardes e murchos quando são apertados. Acreditamos que tenha sido um fato isolado, após a eleição do Presidente do Senado Davi Alcolumbre,  incontinente iniciou o “enterro” das manjadas figuras patéticas no cenário nacional entre eles Cid Gomes, um dos senadores da representação do nosso Estado, um prematuro no cenário político nacional onde nem “estreou” na Câmara alta do pais, o perigoso Renan Calheiros, Maranhão e outros, em sua maioria do nordeste, a região mais atrasada em termos gerais no país onde grupos oligargicos ainda imperam na República. Para reverter essa situação estes sobreviventes expostos poderão se determinar, porquanto o Senado tem função de exercer seu importante papel moderador. Mais da metade daqueles que exerceram mandatos nos últimos oito anos foram para casa, por decisão dos eleitores dentro das razões pluralistas.
Antônio Scarcela Jorge.

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