segunda-feira, 6 de junho de 2016

INCLUSÃO EM DEFESA - NÃO SÓ É QUEM MANDA O PT - SEGUNDO O PREPOTENTE, ARROGANTE E CORRETÍSSIMO (?) EDUARDO CARDOSO

 LÍDER DO GOVERNO DEFENDE INCLUSÃO DE FALA DE ODEBRECHT COMO PROVA CONTRA DILMA.

Segundo reportagem da revista IstoÉ, Odebrecht teria afirmado que Dilma pediu pessoalmente uma doação de R$ 12 milhões.


O líder do governo no Senado, Aloysio Nunes (PSDB-SP), defendeu neste sábado (4) a inclusão das revelações feitas pelo empreiteiro Marcelo Odebrecht como prova no processo de impeachment da presidente afastada Dilma Rousseff. Para o tucano as declarações do empresário deverão ajudar a convencer senadores indecisos de que a petista não tem condições de voltar a comandar o País.

Segundo reportagem da revista IstoÉ, em acordo de confidencialidade com a Operação Lava Jato, Odebrecht teria afirmado que Dilma pediu pessoalmente uma doação de R$ 12 milhões para sua campanha eleitoral em 2014. Conforme a publicação, o empreiteiro diz que o então tesoureiro da campanha Edinho Silva, pediu o montante, mas Odebrecht se recusou a pagar. O empresário, então, teria procurado Dilma, que teria afirmado: "É para pagar".

"Essas declarações ajudam a formar a convicção de que ela não pode permanecer na Presidência da República. É mais uma elemento para corroer aquela fímbria de autoridade que ela tinha", disse Aloysio Nunes. Para o senador, as falas de Odebrecht devem ser levadas em consideração no julgamento do impeachment. "Isso contribui para desmoronar aquela imagem virginal que ela o PT construíram dela e da gestão dela".

Na avaliação do tucano, o próprio advogado de Dilma, José Eduardo Cardozo, abriu espaço para essa inclusão, ao pedir ontem na comissão do impeachment do Senado a inclusão como prova dos áudios em que o senador Romero Jucá (PMDB-RR) defende estancar as investigações da Lava Jato. "Já que é para falar do conjunto da obra, fica evidente que (a declaração de Odebrecht) deve ser levada em consideração", disse.

Na sessão da comissão do impeachment do Senado desta sexta-feira o pedido de Cardozo foi negado pelo relator do processo, senador Antonio Anastasia (PSDB-MG). O tucano sustentou que os áudios de Jucá são estranhos ao processo. "Os áudios não são fatos novos, não alargam o objeto. Não são estranhos ao processo eles são o processo", rebateu o advogado de Dilma.
Fonte: Reuters.

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