sábado, 5 de abril de 2014

COMENTÁRIO - SCARCELA JORGE - SÁBADO 05 DE ABRIL DE 2014

COMENTÁRIO.
Scarcela Jorge.

TRIBUTO, UMA ENORME CARGA QUE O BRASILEIRO TEM O SEU ENCARGO.

Nobres:
A sociedade não se surpreende do que vem tudo de ruim para o Brasil. A história do cotidiano coloca o nosso país como cobra de seus concidadãos a maior carga tributária do planeta e consistentemente, não houve resposta para atender o retorno tributário. Ora como não poderia deixar de ser em um pais em que ladrão é tratado como nossa excelência e ainda se “melindram” juntamente com seus compassas e “puxa-sacos inveterados” que compartilham como “sangue-sunga” dizendo que denigrem a imagem de larápios ficado na política em todos os elementos. Essa é a melhor qualificação. Salientamos que atos praticados em espécie vêm no inicio de nossa civilização que se fincou sob este "modelo". Trazer a nata humana migrada de origem marginal, criminosos que foram condenados e escravos para se misturarem com os índios que foram explorados no sentido de enriquecer a corte portuguesa. Foi o principal ponto de exploração de riquezas que ocasionou no princípio elevados tributos. Neste ensejo se coloca como responsabilidade que pesa o cidadão desse País é incorrer os ditames da elevadíssima carga tributária imposta pelo governo desde que o Estado foi império. O normativo (pasmem!) levou a história do Brasil e ainda se faz presente em nossos dias, certamente perdurará conforme “antevisão lógica” para o futuro. Os tributos tem por princípio, reverter no governo para aplicação em políticas públicas, empreendendo esferas básicas, como Saúde e Educação, infraestrutura, transportes etc., onde os recursos são remanejados para contenção de maneira pífia. Não corresponder à aplicação de recursos é um viés para desviar em ações escusas que sempre existe disponibilidade para tal fim. Neste aspecto as nossas analise se volta ao passado quando se adjudica o episódio da Inconfidência Mineira, protagonizada por Tiradentes em 1792, foi uma revolta contra a voracidade tributária do Estado (Império) na chamada “derrama”, que exigia o imposto de 20% sobre a exploração do ouro. Naquela época, era inimaginável que a carga tributária suportada pelos brasileiros chegaria como, de fato, chegou em 2013, à marca dos 35,31% do Produto Interno Bruto (PIB), ou seja, de tudo o que é produzido no País. O que significa isso? Infelizmente ou felizmente, o cidadão, muitas vezes chamado de “Zé Povinho” pelos humoristas de plantão, não pararam para pensar. Isso, trocado em miúdos, significa que, numa empresa onde haja dois sócios, há um terceiro oculto que não entra com um centavo sequer no capital social, não corre nenhum risco no empreendimento, entretanto participa nos resultados com um percentual de 35,31%, ou seja, um sócio privilegiado e que participa com a maior parcela nos lucros da empresa. Agora, se houver prejuízo no empreendimento, ele, o Estado, está fora. Os outros dois sócios que se danem. Por outro lado, poderemos analisar sobre o montante de imposto arrecadado, reflexão sobre o que o governo poderia fazer com esse recurso. Seria possível fornecer 10,42 bilhões de Bolsas Família: contratar 90,63 milhões de policiais por ano; construir 1,26 milhão de quilômetros de estradas; comprar 18,12 milhões de ambulâncias equipadas, distribuir medicamentos para toda a população do Brasil por 565.194 meses; implantar 30,39 milhões de postos policiais equipados entre outros que seriam implantados em benefício do povo brasileiro, devolvendo o imposto com fé e dignidade. Para completar, fica a pergunta: o que o Estado, esse terceiro sócio oculto, faz aos demais sócios em retribuição? Como estão sendo atendidas as necessidades básicas dos cidadãos, esses sócios ostensivos, em termos de saúde, educação e segurança? A resposta: todos conhecem! – É uma nação que não há seriedade política.

Antônio Scarcela Jorge.

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