Scarcela Jorge.
TRIBUTO,
UMA ENORME CARGA QUE O BRASILEIRO TEM O
SEU ENCARGO.
Nobres:
A sociedade não se surpreende do
que vem tudo de ruim para o Brasil. A história do cotidiano coloca o nosso país
como cobra de seus concidadãos a maior carga tributária do planeta e
consistentemente, não houve resposta para atender o retorno tributário. Ora
como não poderia deixar de ser em um pais em que ladrão é tratado como nossa
excelência e ainda se “melindram” juntamente com seus compassas e “puxa-sacos
inveterados” que compartilham como “sangue-sunga” dizendo que denigrem a imagem
de larápios ficado na política em todos os elementos. Essa é a melhor
qualificação. Salientamos que atos praticados em espécie vêm no inicio de nossa
civilização que se fincou sob este "modelo". Trazer a nata humana migrada de
origem marginal, criminosos que foram condenados e escravos para se misturarem
com os índios que foram explorados no sentido de enriquecer a corte portuguesa.
Foi o principal ponto de exploração de riquezas que ocasionou no princípio
elevados tributos. Neste ensejo se coloca como responsabilidade que pesa o
cidadão desse País é incorrer os ditames da elevadíssima carga tributária
imposta pelo governo desde que o Estado foi império. O normativo (pasmem!)
levou a história do Brasil e ainda se faz presente em nossos dias, certamente
perdurará conforme “antevisão lógica” para o futuro. Os tributos tem por
princípio, reverter no governo para aplicação em políticas públicas,
empreendendo esferas básicas, como Saúde e Educação, infraestrutura,
transportes etc., onde os recursos são remanejados para contenção de maneira
pífia. Não corresponder à aplicação de recursos é um viés para desviar em ações
escusas que sempre existe disponibilidade para tal fim. Neste aspecto as nossas
analise se volta ao passado quando se adjudica o episódio da Inconfidência
Mineira, protagonizada por Tiradentes em 1792, foi uma revolta contra a
voracidade tributária do Estado (Império) na chamada “derrama”, que exigia o
imposto de 20% sobre a exploração do ouro. Naquela época, era inimaginável que
a carga tributária suportada pelos brasileiros chegaria como, de fato, chegou
em 2013, à marca dos 35,31% do Produto Interno Bruto (PIB), ou seja, de tudo o
que é produzido no País. O que significa isso? Infelizmente ou felizmente, o
cidadão, muitas vezes chamado de “Zé Povinho” pelos humoristas de plantão, não
pararam para pensar. Isso, trocado em miúdos, significa que, numa empresa onde
haja dois sócios, há um terceiro oculto que não entra com um centavo sequer no
capital social, não corre nenhum risco no empreendimento, entretanto participa nos
resultados com um percentual de 35,31%, ou seja, um sócio privilegiado e que
participa com a maior parcela nos lucros da empresa. Agora, se houver prejuízo
no empreendimento, ele, o Estado, está fora. Os outros dois sócios que se
danem. Por outro lado, poderemos analisar sobre o montante de imposto
arrecadado, reflexão sobre o que o governo poderia fazer com esse recurso.
Seria possível fornecer 10,42 bilhões de Bolsas Família: contratar 90,63
milhões de policiais por ano; construir 1,26 milhão de quilômetros de estradas;
comprar 18,12 milhões de ambulâncias equipadas, distribuir medicamentos para
toda a população do Brasil por 565.194 meses; implantar 30,39 milhões de postos
policiais equipados entre outros que seriam implantados em benefício do povo brasileiro,
devolvendo o imposto com fé e dignidade. Para completar, fica a pergunta: o que
o Estado, esse terceiro sócio oculto, faz aos demais sócios em retribuição?
Como estão sendo atendidas as necessidades básicas dos cidadãos, esses sócios
ostensivos, em termos de saúde, educação e segurança? A resposta: todos
conhecem! – É uma nação que não há seriedade política.
Antônio Scarcela Jorge.

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